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O governo alemão está a unir-se aos esforços de lobby das suas marcas de automóveis na tentativa de enfraquecer as regras das emissões automóveis de CO2 da UE, tanto quanto possível, antes que as regras finais sejam ratificadas na próxima semana. As principais marcas alemãs como a BMWBMWAlemanha, 1918 > presente87 modelos
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, DaimlerDaimlerAlemanha, 1889 > presente12 modelos
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e AudiAudiAlemanha, 1909 > presente83 modelos
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teriam que tornar mais ecológicos os grandes sedans executivos e utilitários desportivos que oferecem especialmente elvadas margens de lucro. As marcas alertam que podem ter de reduzir a produção, o que poderia resultar em demissões.
Pode não importar o que a Alemanha quer, porque o resto dos 27 estados-membros estão a apoiar as normas de emissões mais severas.
"Tentaram de tudo ao mais alto nível para pressionar os estados membros, nomeadamente com os países no clube de resgate, para apoiar as suas propostas. A Alemanha parece que teima em pressionar os seus interesses. Mesmo os países que são geralmente de sentido pró-alemão sentem que se está a ir longe demais", referiu um diplomata anónimo da UE.
As regulamentações de CO2 propostas forçam as marcas a apresentarem uma média de 95g/km de CO2 a partir de 2020. Cada fabricante terá o seu próprio valor para cumprir com base na sua produção anual, mas a média europeia seria de 95g/km de CO2.
A Alemanha propõe que os créditos de CO2 ganhos antes de 2020 possam ser usados depois para subsidiar os seus grandes carros. Atualmente, esses créditos estão agendados para expirarem em 2020. Um relatório da UE estima que se a Alemanha conseguir o que pretende, as emissões médias da UE não deverão alcançar as 95g/km de CO2 até 2023.
A meta atual de emissões de CO2 da UE é 130g/km de CO2 até 2015. Em 2012, a média da UE era 132.2g/km de CO2. A média de CO2 das marcas alemãs era de 147g/km de CO2 em 2011.