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O aparatoso acidente do último fim de semana no Grande Prémio da Bélgica, em Spa-Francorchamps pode vir a ditar uma mudança definitiva para os carros de cockpit fechado.
Depois do acidente do último Grande Prémio em que Sebatian Grosjean voou sobre o carro de Fernando Alonso, um verdadeiro afortunado por não ter sido sequer atingido, os diretores técnicos das equipas estão a juntar-se para forçar a mudança das regras.
Pondo a olho nu o maior problema de segurança ao nível do carro de Fórmula 1 da atualidade este acidente vem mostrar a importância do trabalho que o Instituto da FIA e as entidades técnicas no desenvolvimento de protótipos com o cockpit fechado.
O diretor técnico da McLarenMcLarenReino Unido, 1963 > presente92 modelos
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Paddy Lowe acredita que o acidente do fim de semana irá servir de lembrança para a importância do trabalho que está a ser desenvolvido e para apressar o processo que poderá estar concluído já em 2014.
“Julgo que o objetivo é 2014, já que começamos a trabalhar há um ano atrás,” referiu Lowe que tem estado envolvido no desenvolvimento do cockpit. “Pessoalmente penso que é uma coisa inevitável porque esta é uma exposição grande [de segurança] que temos.”
O diretor técnico da McLaren acredita que um dia a sorte pode não estar do lado de um piloto, mas que por outro lado está o facto do campeonato ser deliberadamente de cockpit aberto, uma característica que também deve ser defendida.
O trabalho no cockpit fechado começou em 2009 depois do grave acidente de Felipe Massa no Grande Prémio da Hungria. Lowe afirma que um projeto inicial foi colocado de parte e que nesta altura o projeto caminha para um design de barras ou de gaiola de proteção.
Já do lado da FerrariFerrariItália, 1947 > presente233 modelos
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, Stefano Domenicalli julga que o desenvolvimento de cockpits fechados não deve ser apressado já que são necessárias várias considerações ao nível da segurança.