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© imagem cedida por: Lamborghini
A gala de celebração do 50º aniversário da LamborghiniLamborghiniItália, 1963 > presente32 modelos
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acabou da melhor forma com a apresentação de um radical protótipo criado pelo próprio Diretor de Design do Grupo VolkswagenVolkswagenAlemanha, 1938 > presente98 modelos
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, Walter da Silva. EgoistaLamborghini EgoistaItália, 2013 > 2013 é um veículo apenas para um passageiro, pensado para que este se possa divertir e exprimir a sua personalidade ao máximo. O protótipo nunca chegará às mãos de ninguém à exceção da própria Lamborghini.
O Egoista foi uma homenagem criada por Walter da Silva à Lamborghini, uma marca pela qual diz sentir uma grande ligação. Da Silva explica que tentou evidenciar uma das características da marca italiana de criar veículos com paixão e com o coração, mais do que com a cabeça.
“Foi criado apenas para pessoas hiper-sofisticadas que só querem as coisas mais radicais e especiais no mundo. Representa o hedonismo levado ao extremo, é um carro sem concessões, numa palavra: egoísta”, explicou da Silva.
Conceito e tecnologia
A Lamborghini criou um veículo muito radical e fora do comum com características únicas. O Egoista está equipado com um motor 5.2 V10 de 600cv e foi criado levando ao limite as características marcantes da marca italiana, de diversão pura de condução, performance e design. O cockpit foi criado como uma espécie de fato feito por medida para o condutor. O interior do carro é uma secção retirável do carro cuja inspiração veio dos helicópteros Apache onde o cockpit é ejetável em caso de emergência.
“O cockpit, feito totalmente em fibra de carbono e alumínio representa uma espécie de célula de sobrevivência, que permite ao condutor isolar-se e proteger-se de elementos externos. Mantivemos um olho no futuro ao desenvolvermos o Egoista, com a ideia de que o seu cockpit poderia ter sido retirado de um jato e integrado num veículo de estrada, para permitir uma opção distinta de viajar,” esclareceu Walter da Silva.
Design
Em termos de design o carro caracteriza-se por dois aspetos fundamentais: arquitetura e os materiais utilizados. O carro tem uma estrutura muito muscular numa combinação de áreas vazias e sólidas. Nas laterais o carro é dominado pelo perfil estilizado de um touro a preparar-se para uma investida com os chifres para baixo. Esta é claramente uma homenagem à imagem de marca da Lamborghini do touro enraivecido (raging bull).
O interior do cockpit é extremamente racional, com a funcionalidade levada ao extremo. Existe um banco desportivo com um cinto de segurança com quatro pontos de fixação, cada um com uma fita de cor diferente, os airbags e o mínimo de instrumentos possíveis. O ponto de foco principal é um ecrã HUD, típico dos caças. Para sair do carro o condutor tem de retirar o volante e colocá-lo junto ao painel de instrumentos, depois tem de abrir a cobertura do cockpit com um comando eletrónico, levantar-se no banco, sentar-se num ponto preciso no lado esquerdo da carroçaria, fazer girar as pernas 180º para o exterior e só então se pode colocar os pés em “terra firme” bem ao estilo Top Gun.