Recuperação da indústria automóvel europeia não deverá acontecer antes de 2014

A indústria automóvel europeia sofreu uma forte quebra no volume de vendas desde 2010 e os executivos do setor estão finalmente a começar a prever uma recuperação. Infelizmente ainda não existe consenso sobre quando as vendas irão regressar aos níveis anteriores.

O CEO da FiatFiatItália, 1899 > presente159 modelos
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e da ChryslerChryslerEstados Unidos da América, 1925 > presente70 modelos
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Sergio Marchionne está otimista e já prevê que a indústria comece a recuperar em 2014.

"Acho que não estamos a falar de três a cinco anos para o fim da crise, o que acho é que 2013 será difícil, e suspeito que com uma resolução e uma agenda de crescimento europeia haverá uma recuperação dos mercados já em 2014", refere Marchionne.

O CEO da RenaultRenaultFrança, 1898 > presente189 modelos
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-NissanNissanJapão, 1932 > presente159 modelos
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Carlos Ghosn está do lado pessimista. Ainda vê com incerteza o mercado europeu e não vê as coisas a mudarem nos próximos anos.

"Não acho que alguém esteja realmente a prever a recuperação do mercado europeu nos próximos dois ou três anos. A única questão é: será que vai ser mau ou muito mau", clarifica Goshn.

A Diretora de Produtos da Ford EuropaFordReino Unido, 1909 > presente33 modelos
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Barb Samardzich acredita que uma recuperação esteja a alguns anos de distância.

"Acho que atingimos finalmente o fundo da crise. Iremos provavelmente andar ao longo deste limite mínimo por algum tempo, mas depois vamos descolar. Sabe que quando esta indústria vai abaixo, vai abaixo rapidamente. Dá-nos voltas à cabeça. É como uma queda de elevador. Quando sobe, sobe igualmente rápido", diz Samardzich.

De acordo com a Associação dos Construtores Europeus de Automóveis, os registos de automóveis europeus caíram 8,7% em janeiro de 2013 em comparação com o mês de janeiro anterior. A última vez que as vendas de automóveis estiveram nestes níveis foi em 1990.

A outra esperança é que a queda das vendas na UE venha a causar uma explosão de vendas semelhante à que aconteceu nos EUA. Eventualmente, as pessoas vão estar a conduzir carros que são tão velhos que decidem que devem comprar um veículo novo. Isto foi o que aconteceu nos EUA e que fez com que as vendas recuperassem muito rapidamente depois da crise de crédito.