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A era do petróleo pode estar a chegar ao fim, pelo menos de acordo com um relatório publicado pela Shell, que prevê que não haverá mais carros movidos a petróleo até 2070. A empresa petrolífera chegou a esta conclusão examinando a utilização de petróleo e cenários de regulação e publicou os resultados numa análise de 46 páginas.
A Shell especula que o futuro está no hidrogénio e prevê que até ao final do século haverá uma "extensa" infra-estrutura de hidrogénio, suficiente para suportar quase todas as utilizações atualmente preenchidas pelo petróleo. Os condutores privados podem fazer a troca ainda mais cedo, já que a Shell prevê que os últimos veículos a utilizarem petróleo vão ser os de longa distância e de cargas pesadas.
No entanto, a Shell ainda não acha que o mundo já tenha atingido um pico de procura de petróleo. Durante a transição para o hidrogénio, a procura pelo gás natural e a eletricidade vão crescer, mas a maioria dos carros ainda vai utilizar combustíveis à base de petróleo. A empresa prevê que o pico global seja alcançado em 2035.
O mercado de automóveis já está a assistir ao lançamento dos primeiros veículos movidos a hidrogénio. A HondaHondaJapão, 1948 > presente102 modelos
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aluga desde 2007 o FCXHonda FCX Gen.1Japão, 1999 > presente2 versões
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a clientes selecionados e tanto a Honda como a ToyotaToyotaJapão, 1937 > presente155 modelos
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já prometeram que vão ter veículos movidos a células de combustível de hidrogénio à venda ao público antes do final da década. A DaimlerDaimlerAlemanha, 1889 > presente12 modelos
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também tem vindo a trabalhar numa forma de trazer esta tecnologia para o mercado.
A chave para o futuro do hidrogénio será a construção de uma infra-estrutura de reabastecimento. O número de pontos de reabastecimento atualmente anda na casa das centenas em todo o mundo. Vai ser necessário um esforço mundial concertado para retirar o mundo da dependência do petróleo, tal como foi previsto pela Shell.