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Um estudo britânico conduzido pela empresa de consultoria Ricardo-AEA descobriu que reduzir as emissões dos automóveis para além dos 70g/km de CO2 até 2025 não é financeiramente viável dada a tecnologia atual. A UE terá de aumentar o número de carros elétricos e híbridos para reduzir as emissões de forma significativa. Os ambientalistas querem que as emissões desçam para as 60g/km de CO2 até essa altura.
O estudo descobriu que o nível mais reduzido de emissões que se pode alcançar com a tecnologia atual até 2025 são as 70g/km de CO2. Também exigiria uma divisão 50-50 entre híbridos e motores de combustão interna. Para alcançar estes níveis os preços teriam de aumentar, em média €1.615. No entanto, o estudo prevê que esse valor seria restituído na poupança de combustível num periodo de três anos.
Os mesmos 70g/km de CO2 em média também poderiam ser cumpridos se as vendas de automóveis fossem 7% de carros elétricos, 22% de híbridos e 71% de motores de combustão interna.
Para chegar aos 60g/km de CO2 seria necessário que 24% das vendas de automóveis fossem de carros elétricos puros.
Desde 2010 os veículos híbridos representam 1% das vendas de automóveis na UE e os carros elétricos representam 0,1% do mercado. Um relatório recente dos EUA mostra que a quota de mercado para todos os carros movidos a combustíveis alternativos nos EUA é de 3,3%.
Com estes dados a UE pode estar a aproximar-se rapidamente de um impasse no que toca a emissões de CO2 que não pode ser superado com a tecnologia atual. Pode ser necessário um avanço nas baterias ou células de combustível para uma queda ainda mais significativa das emissões.