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© foto de Nelson Minar, licença: Partilha nos Mesmos Termos
O setor automóvel europeu sofre uma das maiores crises das últimas duas décadas. Em 2012 as vendas recuaram para valores de 1995 e no total foram vendidas 12,053,904 unidades. Este valor representa uma quebra nas vendas anuais de 8,2%, a mais grave desde o saldo negativo de 16,9% ocorrido em 1993.
O mês de dezembro voltou a ser negro para a grande maioria dos principais mercados europeus, cuja economia já está a sentir os reflexos da crise do euro. A Alemanha, que ao longo do ano foi escapando às quedas, registou uma quebra de 22,5% no último mês do ano, acompanhando a tendência das outras grandes economias europeias como a França (-16.4%), Espanha (-23.0%) e Itália (-22.5%).
O Reino Unido foi mesmo o principal mercado onde as quedas não se fizeram sentir, bem pelo contrário. A economia britânica aumentou em 3,7% a procura por carros novos. No conjunto dos 12 meses de 2012 o Reino Unido registou um crescimento de 5,3%.
Quanto aos outros principais mercados europeus o resultado acumulado do ano de 2012 é negro, com a Alemanha, França, Itália e Espanha em terreno negativo. Devido aos primeiros meses do ano em que ainda registou crescimento, a Alemanha evitou uma queda acentuada com um resultado negativo em 2012 de 2,9%. A França registou uma quebra de 13,9%, o mercado espanhol contraiu 13,4% e em Itália a quebra foi a mais acentuada das principais economias europeias, com -19,9%.
Já em Portugal, o ano de 2012 foi o pior dos últimos 27 anos no que toca às vendas de automóveis. Nos doze meses do ano transato foram vendidos um total de 95.290 veículos ligeiros de passageiros, um valor que representa uma queda homóloga de 37,9%.