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A Dodge, na altura chamada Dodge Brothers Company, foi fundada em 1900, pelos irmãos Horace e John Dodge na cidade norte-americana de Detroit. Nos primeiros anos de existência a empresa encontrou rapidamente trabalho com a produção de motores e componentes de chassis para as emergentes empresas do ramo automóvel. Entre os clientes encontravam-se a establecida Olds Motor Vehicle Company e a recém-criada Ford Motor Company. Apesar do grande sucesso os irmãos Dodge começaram a sonhar com a produção completa de veículos.
Em 1914, surge o primeiro veículo da Dodge, o Model 30, com motor quatro cilindros, um modelo mais exclusivo que o Model T da Ford que foi pioneiro na introdução de base de carroçaria toda em aço, um sistema elétrico de 12V e uma transmissão deslizante. Foi graças a este modelo e à reputação de qualidade das suas peças que os irmãos Dodge alcançaram o segundo lugar de vendas no início de 1916.
A Dodge Brothers continuou no segundo lugar de vendas nos EUA até 1920, ano em que os John e Horace morreram devido a pneumonia e cirrose, respetivamente. Deixada nas mãos das viúvas dos dois irmãos, Frederik Haynes seria promovido à presidência da empresa. A marca emergiu nesta altura como líder na produção de camiões ligeiros, que foi complementado com um acordo para vender os camiões produzidos pela Graham Brothers.
Mas devido ao estagnamento do desenvolvimento cada vez mais evidente em 1925 a marca já era apenas a quinta mais vendida nos Estados Unidos. Esta situação levou as viúvas dos irmãos Dodge a venderem a empresa ao grupo de investimento Dillon, Read & Co por não menos do que 146 milhões de dólares, na altura a maior transação monetária da história.
Até 1927, com a introdução do modelo Senior, poucas foram as mudanças verificadas na marca que no final de 1926 passou a ser liderada por E.G. Wilmer. A antiga linha de quatro cilindros mudou de nome para Fast Four e só viria a ser substituída por dois modelos seis cilindros em 1928, o Standard e o Victory.
No decorrer desta remodelação a Dodge Brothers continuou a descer na lista de marcas mais vendidas, passando em 1927 a ocupar o sétimo lugar. Isto levaria a Dillon, Read a começar a procurar um comprador para a empresa. Em 1928 a Dodge Brothers era vendida à Chrysler Corporation.
Anos do pré-guerra
De forma a ajustar-se à dinâmica da gama da Chrysler Corporation, ao lado da Plymouth e da DeSoto, a Dodge viu em 1930 a sua gama reduzida a duas linhas e treze modelos. Os preços encontravam-se mesmo acima dos praticados pela DeSoto, mas ainda assim inferiores à Chrysler.
Depois de duas mudanças de imagem, em 1935 e 1939, a Dodge veria a sua produção obrigada a parar em 1942 depois do ataque japonês à base de Pearl Harbour, com as linhas de montagem a passarem a apoiar a produção bélica.
Pós-Guerra
A produção automóvel civil foi reatada na Dodge nos finais de 1945. A marca aproveitou o modelo de 1942, com ligeiras modificações até 1948. Apesar de nunca ter sido reconhecida pelo design, esta situação mudaria com a chegada à direção de design da marca em 1953 de Virgil Exner.
A introdução da nova imagem corporativa "Forward Look" em 1955, marcou uma nova era da Dodge. A marca continuou a atualizar o estilo da sua gama, adicionou motores mais potentes até 1960 e descobriu o seu mercado à medida que os americanos descobriam as maravilhas de viajar em auto-estrada. As coisas melhoraram para Dodge quando a marca lançou uma nova linha de modelos chamada Dart para competir diretamente com a Ford, Chevrolet e Plymouth.
Em 1962 a Chrysler decidiu reduzir o tamanho das gamas de grande porte da Dodge e da Plymouth, mas o movimento resultou em perdas de vendas. A Chrysler iria mudar as coisas, em 1965, transformando os antigos modelos de grande porte em "novos" modelos de médio porte, ao fazer renascer o modelo Coronet e ao adicionar uma versão fastback desportiva chamada Charger, um modelo que se tornaria num líder de vendas.
Conhecida hoje como uma importante jogadora no mercado de automóveis muscle do final dos anos 1960 e início de 1970, a Dodge lançou naquela altura modelos muito populares, como o Coronet R/T e o Super Bee. Mas o ponto alto desta época seria o lançamento do coupé desportivo e descapotável Challenger em 1970.
Crise Petrolífera
Quando a crise do petróleo de 1973 se abateu sobre os Estados Unidos tudo mudou na Dodge. Com exceção do Colt e alguns modelos da gama Dart, o portfolio da Dodge teve que ser reduzido. Sem uma estratégia clara a Chrysler, e, consequentemente, a Dodge, viva problemas financeiros até que em 1979 o novo presidente da Chrysler, Lee Iacocca, solicitou e recebeu garantias de empréstimos federais por parte do Congresso dos Estados Unidos. Este foi um esforço para evitar que a empresa declarasse falência.
K-Cars e minivans
Após o período de crise a Chrysler regressou graças ao desenvolvimento do K-Car, uma plataforma básica e duradoura de tração às rodas dianteiras, que deu à luz uma nova gama de modelos na Dodge durante os anos 80. Um desses modelos foi a Caravan, que além de salvar Chrysler como um grande fabricante de automóveis americano, criou um segmento de mercado totalmente novo: a minivan.
Outros lançamentos incluiram o Daytona, o 600, várias versões do Lancer, o sedan Spirit, o roadster Viper, e o Intrepid. Nesse momento a Dodge entrava numa nova era que seria comercializada como "A Nova Dodge".
Era moderna
Em 1998, a DaimlerChrysler foi criada, numa aposta que nunca conseguiu ultrapassar as expectativas. Num movimento de racionalização da gama de produtos da Chrysler, a Plymouth foi encerrada e a Dodge tornou-se na divisão mais acessível, mas também na de modelos de alto desempenho da DaimlerChrysler.
2007 marcou o fim da DaimlerChrysler com um acordo a ser alcançado com a Cerberus Capital Management para deixar de parte a subsidiária Chrysler Group. Em Junho de 2009 a Chrysler teria um novo amanhecer com uma nova parceria com o grupo italiano Fiat. A Dodge continua a fazer parte do formado Chrysler Group LLC.
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