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No caso de alegada corrupção que envolve a venda da Fórmula 1 em 2006 que está a ser julgado na Alemanha, o banqueiro Gerhard Gribkowsky admitiu em tribunal que recebeu subornos do Diretor Comercial da Fórmula 1, Bernie Ecclestone.
Num golpe da face num caso que se tem vindo a arrastar, Gribokwsky admitiu que as alegações de que teria recebido mais de 44 milhões de euros de suborno de Bernie Ecclestone em 2006 e 2007 pela venda da Fórmula 1 aos atuais proprietários da CVC eram “essencialmente verdadeiras.”
Em 2006 e 2007 Gribkowsky era Diretor do Gabinete de Risco do banco alemão BayernLB que tinha comprado os direitos da Fórmula 1 em 2002. Apesar de ambos terem inicialmente negado qualquer suborno, o banqueiro veio agora dizer que em 2005 Ecclestone lhe havia dito que “a política na Fórmula 1 é a de ajuda-me, que eu te ajudarei.”
Em resposta às acusações de Gribkowsky, Ecclestone alegou que pagou os milhões a Gribkowsky durante a venda da Fórmula 1 há alguns anos por ter sido vítima de chantagem. Segundo Ecclestone, o Gestor do Gabinete de Risco do BayernLB ameaçou causar problemas com as autoridades fiscais do Reino Unido.
Ao jornal Telegraph, Ecclestone diz não ter ficado surpreendido com a confissão, que segundo o homem poderoso da Fórmula 1 foi apenas uma tentativa de ver a sua pena reduzida.
“Acredito que o tenha dito para tentar receber sete anos de sentença em vez de 14,” referiu Ecclestone. “O pobre coitado já está preso hà 18 meses e teria dito qualquer coisa para se salvar.”