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C33-Ferrari

C33-Ferrari (Suíça, 2014)

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Características Gerais

A Sauber revelou o C33-Ferrari, a interpretação da equipa das novas regras da Fórmula 1 para a temporada de 2014.

No toca ao motor em concreto as alterações obrigaram a um conceito completamente novo. O motor naturalmente aspirado V8 de 2.4 litros da última temporada foi substituído por um motor turbo V6 de 1.6 litros, apoiado num sistema de recuperação de energia (ERS), que é duas vezes mais potente do que no passado, e com, potencialmente, dez vezes mais energia disponível.

O carro deste ano também sofre várias alterações aerodinâmicas, causadas pelas dimensões máximas regulamentadas de algumas partes do carro, o que causa uma forma completamente nova de engenharia e também de design.


Nariz mais baixo

Talvez o elemento visualmente mais distinto seja o nariz muito baixo do Sauber C33-Ferrari, com um formato de focinho. A asa dianteira tem a largura máxima permitida pelos regulamentos de forma a canalizar o ar, tanto quanto possível, por baixo do carro.

O conceito da suspensão dianteira mudou ligeiramente, com molas e amortecedores novamente acionados através de um sistema biela. No entanto, as alterações aos regulamentos em termos do perfil do chassis obrigaram a alguns ajustes de detalhes.

As entradas de ar são um pouco maiores do que as do carro do ano passado porque as exigências de refrigeração da motorização e dos auxiliares aumentaram consideravelmente. Pela mesma razão, os radiadores são montados verticalmente e significativamente maiores.

Unidade de potência complexa

O motor, o sistema de recuperação de energia e a caixa de velocidades do C33 são fornecidos pela Ferrari. O motor turbo V6 de 1,6 litros tem um limite de rotação de 15.000 rpm e em cada corrida podem ser utilizados apenas 100 kg de combustível. Outra alteração aconteceu no sistema KERS, cujo impulso máximo anterior de 60 kW estava disponível durante 6,6 segundos mas agora vai passar para 120 kW durante 33 segundos por volta através das baterias. Esta potência adicional é alimentada não apenas pela energia cinética gerada durante a travagem, mas também pela energia térmica produzida pelo motor. O sistema agora é composto por dois motores elétricos/geradores, um acoplado à unidade de acionamento do motor V6 e o outro ligado ao turbocompressor.



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