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pretende focar-se nas motorizações com tecnologia elétrica no futuro próximo. Além de isso incluir veículos elétricos puros, como o i3BMW i3Alemanha, 2014 > presente, também significa que a marca vai lançar mais viaturas híbridas no futuro. A decisão deve-se principalmente à futura regulamentação de emissões de automóveis, especialmente na Europa.

"A motivação é sempre o puro prazer de condução, em tudo o que fazemos", afirmou Herbert Diess, Diretor de Desenvolvimento da BMW. "Nem toda a gente quer viajar de autocarro ou de comboio. Mas essa filosofia está sob pressão ambiental. A automóvel é uma das indústrias mais fortemente reguladas. O que está a caminho no futuro não é apenas uma reação às solicitações dos clientes, mas também à regulação. "

Diess acredita que a Europa está cinco a sete anos mais avançada em relação ao resto do mundo em termos de normas de emissões de automóveis e isso significa que a Europa vai receber as motorizações com tecnologia elétrica primeiro. As normas de emissões da UE serão as mais baixas em todo o mundo em 2020 com 95g/km de CO2.

O desafio para a BMW será combinar o baixo nível de emissões com um carro que seja envolvente a conduzir. Diess acredita que uma média de 99g/km de CO2 é o limite absoluto para os motores de combustão interna nos carros da marca alemã. Para fazer melhor do que isso será necessário utilizar tecnologia elétrica.

"A eletrificação será um fio condutor no que fazemos, seja um híbrido plug-in, um híbrido ou elétrico puro. O i8 mostra o que é possível atingir um valor abaixo dos 50g/km, mas também vamos oferecer todos os modelos standard, com versão base com tecnologia elétrica", garantiu Diess.