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Top 10

Tom Mallett2012-09-06 10:48:09

Top 10: Os hatchbacks mais espetaculares

Top 10: The Hottest Hatches

10. Ford Puma Racing

Apenas 1000 unidades do Ford Puma Racing foram produzidas, as quais não eram baratas, atingindo os 26.346€,  mais 10.179€ do que a versão standard. Debitavam apenas 153 cv e vinham equipadas com um interior azul berrante.

No entanto, têm um aspeto fantástico com arcos acentuados, rodas maiores e um tubo de escape único também de maior dimensão. Com a versão standard a oferecer já uma condução com boa dinâmica, o Puma Racing eleva mais a fasquia, ainda que a condução possa ser por vezes mais “áspera”.

O facto de ainda ter um design apelativo e de ter um preço relativamente razoável, dá um lugar ao Puma Racing no Top 10.

 

9. Skoda Fabia VRS

Incluir um Skoda Fabia nesta lista pode ser visto como uma escolha controversa, e com razão, mas é também justificável. O Mini Cooper S é mais divertido e, acima de tudo, mais rápido e mais desejável, mas não quebrou um tabu. A Skoda quebrou!

Ao integrar o venerável motor a diesel PD130 da VW no Skoda Fabia deu origem a um hatchback que consumia 4.7 l/100km e que possuia todo o desempenho que se pode, realisticamente, desejar. Aos meus olhos pelo menos, também tem um aspeto interessante, com um design subtilmente agressivo. A desvantagem revelava-se na média (algo desapontante) de aceleração dos 0 aos 100 km/h de 9,6 segundos e de uma sonoridade do escape algo aborrecida.

Numa altura em que o consumo de combustível e as baixas emissões de CO2 são de alta prioridade para os fabricantes, é difícil não pensar em procurar combustíveis alternativos à gasolina. A Skoda deve ser congratulada por tomar a iniciativa.

 

8. VW Golf Mk 4 R32

A VW tinha produzido alguns Golf GTI pouco inspiradores antes de ter lançado o R32. Teria sido seguro pensar que esta iteração ia prolongar a tendência dos V6 4-motion luxuosos, que eram rápidos e seguros, mas que ficavam aquém em termos de dinâmica e entusiasmo.

O R32 foi o primeiro passo na direção certa, tinha o aspeto certo e produzia um som fantástico. No entanto, o chassis ainda deixou algo a desejar, não era verdadeiramente purista. Apesar disso, o motor V6 de 240 cv e 3.2 litros teve sucesso e tornou-se bastante popular no mercado de modificações pós-venda.

O R32 reclama a sua posição na lista por causa do seguinte: pela primeira vez numa década a Volkswagen produziu um Golf que poderia estar na parede do quarto de um adolescente. Também foi o precursor do excelente novo GTI que chegou com a geração 5.

 

7. Lancia Delta Integrale

É um desafio saber qual GRALE escolher. As últimas edições "EVO" foram, sem dúvida, as mais emocionantes e seria fácil escolher, no entanto, eu aposto no 16v.

O binário dividido 47-53 (frente / traseira) preparou o carro melhor para a estrada e uma excelente resposta do turbocompressor Garrett T3 tornou possível desenvolver 200 cv e 297 Nm de binário. Com estes melhoramentos, a Lancia transformou o Integrale de um aspirante a Porsche 911, no seu tormento em estradas acidentadas.

A Lancia merece o seu lugar na lista, uma vez que, para muitos, marcou os ralis no final da década de 1980 e permitiu-nos aspirar a experienciar esse desempenho nas estradas.

 

6. Renault 5 Turbo

A Renault lançou o 5 Turbo perante um público estupefacto em 1985, com apenas 1,4 litros de capacidade e a produzir 115 cv e 163 Nm, este pequeno Renault era como um foguete de bolso. Pesava apenas 853 kg, o que significava que o seu desempenho era electrificante, especialmente quando comparado com os seus contemporâneos.

A Renault preparou-se bem: grelhas mais largas, faróis de nevoeiro amarelos, arcos agressivos e fendas de refrigeração falsas à frente das rodas traseiras, o que estabeleceu o 5 Turbo como um ícone dos anos 80 e um dos favoritos de pilotos e fãs de pequenos hatchbacks também.

A peça final do quebra-cabeça e uma que pode levar a pensar numa desilusão é o manuseamento. Felizmente o 5 Turbo é enérgico e arrojado, muito ao jeito do Clio que surgiu mais tarde. Só termina atrás do Clio por poucos pontos, e esse é o melhor testamento ao seu brilhantismo.

 

5. Renault Clio Trophy 182

O Clio tem sido o pequeno hatchback mais brilhante da última década. É o carro contra o qual todos os outros têm sido comparados, e a fórmula foi aperfeiçoada com grande efeito. A dificuldade aqui não é decidir se ele merece um lugar nesta lista, mas decidir qual a variante mais significativa, não necessariamente o apogeu, mas o Clio que definiu os restantes.

Em 2005 a Renault lançou o Clio 182 Trophy, que foi o resultado da mistura do facelift de 2001 e algumas experiências com o Clio 172 e 182. Todas estas experiências refinaram a experiência, tornando este Clio um hatchback eletrizante. Uns amortecedores Sachs completaram a sua transformação, custando cerca de 10 vezes mais do que os utilizados na versão 182 Cup standard. Com 182 cv e apenas 1.060 kg, o Clio Trophy era também bastante rápido.

 

4. Ford Focus RS mk1

Apenas 4.501 Focus RS foram produzidos e imediatamente dividiram opiniões. Houve alguma discussão sobre a questão do binário a influenciar a direcção, alguns test-drivers acusaram o comportamento nervoso do carro em superfícies acidentadas e a decisão de colocar 212 cv através das rodas frontais foi também questionada.

No entanto, o Focus debita a sua potência prodigiosa de forma eficaz e ainda tem um design atual. As proezas de Colin McRae no Focus WRC cimentaram ainda mais o ícone, e deu credibilidade ao programa de desempenho da Ford após do lançamento da 4ª geração do Escort.

A boa notícia é que a Ford anunciou uma segunda fase de melhorias para o RS após a promoção inicial. Os veículos da "fase dois" receberam uma costura extra em torno da base do assento e um novo mapeamento do motor, sendo este último o mais importante. O mapeamento "AF" do motor melhorou o consumo de combustível e "suavizou" a  entrega de potência. As mudanças foram pequenas, mas significativas, e transformaram o carro numa lenda.

 

3. Renault Megane R26

Ocasionalmente surge um carro que nos surpreende. O R26 foi esse carro para mim. Quando tive a oportunidade de escolher um carro para testar, dei uma oportunidade ao Mégane e este manteve-me com um sorriso de orelha a orelha do inicio ao fim.

O Megane 225 não foi universalmente adorado, e por boas razões, era algo aborrecido e enfrentou uma forte competição do Ford Focus RS. Então por que garante o R26 o terceiro lugar à frente do icónico Ford? Os 227 cv seguros que permitem fazer curvas com precisão cirúrgica e também o sistema de escape que é a cereja no topo do bolo.

 

2. Peugeot 205 GTI

Quer escolha o suave motor de 1.6 litros ou o mais preguiçoso, mas mais potente, motor de 1,9 litros, o 205 GTI foi uma revelação. É o 205 GTI lembrado com mais carinho pelos fiéis da Peugeot, especialmente após uma geração de modelos mornos e sem inspiração que foram introduzidos ao longo da última década.

O motor de 1,6 litros produz apenas 104 cv, mas com um peso total de apenas 909 kg, o 205 acelera dos 0 aos 100 km/h em 8.6 segundos e atinge 186 km/h. O 205 também é abençoado com uma aderência fabulosa e uma caixa de velocidades entusiasmante, tornando-se altamente emocionante de conduzir.

O 205 GTI termina em segundo na lista, mas para muitos é o arquétipo de hatchback eletrizante. Merece o seu lugar no passeio da fama pela sua capacidade de entreter os entusiastas do volante.

 

1. VW Golf GTI mk1

A Volkswagen nunca teve a intenção de adicionar o GTI à gama Golf. Podemos agradecer a uma pequena equipa de engenheiros em Wolfsburg pela ideia e execução. Felizmente para nós, a equipa de gestão acabou por aprovar o GTI para a produção e o resto é história.

O aumento de potência é um dado adquirido quando se trata da sigla GTI e o Golf não é excepção. Pode não parecer muito, mas com 110 cv do seu motor de 1,6 litros e quatro cilindros, o GTI podia atingir a marca dos 100 km/h em menos de 10 segundos e impulsionar o hatchback para territórios nunca antes atingidos.

O desempenho foi, obviamente, importante, porém não teria muito significado se o Golf não tivesse sido projetado para um bom comporta, mas molas e amortecedores mais rígidos cuidaram dessa questão. O Golf GTI foi uma revelação numa época em que até mesmo o maior, o mais ousado supercarro italiano era aterrorizante quando levado ao limite.



Menção Honrosa: Mini Cooper S (1964-1971)

Certamente que o Mini Cooper S merece uma menção honrosa nesta lista.  OK, quando foi lançado só tinha 55 cv em 1961, e em 1971, quando terminou a produção, só tinha 76 cv, mas será que havia mais diversão sobre 4 rodas? O Mini também tem uma vasta herança em ralis e outras corridas a que podemos recorrer, mas isso é uma história para outro dia.

 

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Cilindrada
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Velocidade Máxima
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Transmissão
4, Manual
Potência máxima
112 cv @ 6100 rpm
Carroçaria
Hatchback
Combustível
Gasolina
Consumo de combustível (combinado)
21 US MPG
preço
--
custo de manutenção anual
$ 1.571

9 comentários

Prego_a_Fundo
Eu diria que falta aqui uma menção também ao Fiat 500...
27.01.2012 @ 15:50
marcospt
A lista foca-se mais nos pioneiros utilitários desportivos com mais impacto histórico. Talvez um Abarth, mas é mais um para os conhecedores ;-)
04.09.2012 @ 19:21
Stonymusic
Penso que o Volkswagen Golf MKII GTI ou até o G60 devia estar nesta lista!!
04.09.2012 @ 22:20
ptbman
Estas listas são sempre subjectivas e mais a gosto de quem as faz. É natural que não agradem a todos. O jornalista permita-me apenas uma correcção: O Renault 5 Turbo apresentado não foi provido...
mais
06.09.2012 @ 22:27
Stonymusic
Boa análise @ptbman, sem dúvida!
13.09.2012 @ 20:55
cokeman
desde quando o puma é um hatchback, se me disserem coupé aceito...
07.10.2012 @ 16:37
clatoso
lol. o puma tem tanto lugar aqui como teria o tigra na verdade quem deveria estar aqui era o foguete CRX VTEC
07.10.2012 @ 17:23
purista
@clatoso, o Ford Puma pouco tem a ver com o Tigra que não passou de um Corsa com um design diferente, ou seja o Puma tinha um bom chassis, o Tigra nem poor isso. De resto acho que o Mini Cooper S da ...
mais
08.10.2012 @ 10:29
mantaray
O Focus bate-os a todos!!
05.09.2013 @ 11:32
Anonymous

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