Citroën relembra o Mehari 45 anos depois

No passado, a CitroënCitroënFrança, 1919 > presente94 modelos
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não tinha medo de abraçar designs estranhos. O DSCitroën DSFrança, 1955 > 197630 versões
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clássico continua a ser diferente de qualquer outro carro alguma vez produzido, mas até para a Citroën o MehariCitroën MehariFrança, 1967 > presente3 fotografias
era estranho. A 16 de maio, a Citroën assinalou o 45º aniversário do início da produção do Mehari e para comemorar esta data, a Citroën organizou um passeio à volta de Paris em Meharis nesse mesmo dia.

O pequeno todo-o-terreno de duas portas misturava um aspeto funcional com o minimalismo extremo. Pretendia para ser um utilítário, mas permitia aos proprietários decidirem o que isso significava. O Mehari sentia-se tão confortável a transportar alguns fardos de palha, como a carregar pranchas de surf para a praia. O nome do modelo veio de um tipo de camelo comum no Norte da África.

Roland de la Poype, um militar da Segunda Guerra Mundial que entrou na indústria de plásticos depois da guerra, desenhou a carroçaria. O Mehari era feito de plástico ABS e pintado várias cores. Isto tornou o Mehari um veículo leve e muito barato de produzir.

O Mehari vinha com uma capa de plástico com janelas de plástico que lhe dava uma capacidade limitada de condução em diferentes tipos de condições climatéricas. O carro podia ser completamente aberto se o condutor quisesse e até o pára-brisas podia ser dobrado.

Sob o formato estranho, o Mehari era um Citroën 2CVCitroën 2CVFrança, 1948 > 19907 versões
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bastante normal. Utilizava um bimotor boxer de 602cc com 32cv. A carroçaria de plástico mantinha o peso nos 570 kg.

Uma versão de tração integral foi lançada em 1979. Colocava a roda sobressalente sobre o capot e tinha pára-choques e arcos das rodas maiores para que os pneus de dimensões maiores caberem. Além disso, também recebeu uma transmissão manual de quatro velocidades com caixa de transferência de três velocidades, suspensão independente nas quatro rodas e travões de disco traseiros. Isso significava que os carros conseguiam subir encostas com um declive de cerca de 40º. Entre 79 e 83 a Citroën construiu cerca de 1300 unidades.

Dada a inspiração nos camelos Mehari para o nome do veículo não deve ser nenhuma surpresa que os carros se tenham tornado muito populares em regiões arenosas. Foram usados ​​como veículos de segurança e ambulâncias de emergência durante vários grandes rális nos anos 70 e na edição de 1980 do Paris-Dakar. A polícia e o exército dessas regiões também os usava habitualmente.

A Citroën produziu um total de 144.953 Mehari entre 1968 e 1987. O Mehari só esteve disponível nos EUA em 1970 e foram vendidas cerca de 200 unidades.