Juiz de Delaware recusa avaliação da Chrysler por parte da Fiat e da UAW

O Juíz Donald Parsons de Delaware decidiu que a FiatFiatItália, 1899 > presente159 modelos
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não pode definir um preço de 139,7 milhões dólares (cerca de 104 milhões de euros) por cada 54.000 ações da ChryslerChryslerEstados Unidos da América, 1925 > presente70 modelos
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, mas também não concordou com a avaliação do valor das ações feita pela United Auto Workers.

A decisão significa que a Fiat e a UAW terão que negociar para determinar o custo dos restantes 41,5% das ações da Chrysler, que correspondem a 270 mil ações. A Fiat tem a opção de recorrer da decisão, mas isso irá fazer com que regresse tudo a tribunal, o que iria atrasar ainda mais uma decisão.

A disputa diante do juiz visava saber se a Fiat podia definir o preço das ações da Chrysler. O grupo italiano afirmou que cada segmento de 3,3% das ações da Chrysler deveria valer 139,7 milhões de dólares (cerca de 104 milhões de euros), mas esse preço era baseado no valor da Chrysler quando a Fiat comprou metade da empresa em 2009. O sindicato argumentou que o valor das ações deveria corresponder ao valor atual da empresa, estimado em cerca de 342 milhões de dólares (cerca de 258 milhões de euros) por cada segmento de 3,3%. No entanto, o juiz também não concordou com a forma como a UAW calculou o valor das ações, porque não teve em linha de conta corretamente a dívida da empresa.

"O valor desta disputa pode potencialmente ultrapassar os mil milhões de dólares", referiu o juiz Parsons.

O juiz também recusou pronunciar-se sobre algumas das disputas que ambos os lados tinham porque nenhum dos lados tinha fornecido informações suficientes.

"É necessária investigação para determinar a maneira correta de calcular ou interpretar os outros itens em disputa", referiu o juiz.

A Fiat pode comprar até 75% da Chrysler à UAW e terá de negociar o custo do resto das ações. O CEO da Chrysler e da Fiat Sergio Marchionne diz que a empresa não está próxima do sindicato para alcançar um preço das ações.

Como forma de se preparar para esta decisão, a Fiat já terá feito acordos com vários bancos para conseguir empréstimos para comprar o resto da Chrysler, pagar os seus empréstimos e refinanciar a dívida.