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© foto de Sniff Petrol, licença: Atribuição
A Lotus respondeu aos rumores que têm circulado sobre o futuro da empresa com um dos mais estranhos, comunicados de imprensa mais agressivos dos últimos tempos. Mais concretamente, a marca publicou uma fotografia no seu site retirada do site de humor britânico automóvel Sniff Petrol, que mostra o diretor Dany Bahar a dizendo que não existem problemas na Lotus. Também repreendeu a Caterham F1 Team e o Presidente do Grupo Caterham, Tony Fernandes.
A Lotus refere que Bahar ainda é o CEO da empresa e que Dato' Sri Syed ainda é o diretor da Proton. A marca culpou Tony Fernandes pelos rumores contrários, que este publicou no twitter sobre o Grupo Lotus. A seguir, no comunicado de imprensa, a Lotus atacou Tony Fernandes ao referir: "Talvez ele [Fernandes] ainda esteja frustrado por ser dono da Caterham em vez da Lotus e pelo facto de que está a lutar com a HRT e com a Marussia na Fórmula 1 em vez da Mercedes e da Ferrari."
"E já que o assunto são piadas - já sabem qual é a última piada da F1? Mike Gascoyne, o Diretor Técnico do Grpo Caterham desapareceu. Porquê? Porque ainda anda à procura dos 30 a 40 pontos, previstos para a última temporada da F1. Engraçado."
Isto é interessante principalmente vindo de uma equipa que acabou de ver o seu patrocínio retirado por não ser capaz de pagar. No entanto, a Lotus também discute este assunto no comunicado de imprensa. Refere que a proprietária da marca, a Proton, forneceu um empréstimo de 30 milhões de libras à Genii Capital, que garante que o Grupo Lotus se irá manter como patrocinador principal da Team Lotus F1 até 2017. A Proton tem o direito de comprar 10% da equipa de Fórmula 1 como parte do empréstimo e outros 10% se a Genii Capital falhar o pagamento do o empréstimo.
A Lotus acusa Joe Saward, que escreve sobre Fórmula 1 e que é também diretor do Grupo Caterham, de ser o autor de alguns desses rumores sobre o papel da marca na Team Lotus F1.
Finalmente, a Lotus alega que não está a caminhar para o desmantelamento, mas admite que a compra da Proton pela DRB-HICOM, "não podia ter vindo em pior hora."
"Em nenhum momento a DRB-HICOM fez saber ao Grupo Lotus que pretende desmantelar a empresa. A boato extremamente ativo está a prejudicar seriamente a nossa reputação empresarial, a nossa imagem e credibilidade, mas é o que é", referiu a Lotus no comunicado de imprensa.
A Lotus diz que o plano de cinco anos para chegar a vendas de 8.000 carros por ano e de investimento de US $ 750 milhões em novos modelos até 2014 ainda está ao alcance.
Os rumores começaram quando vários sites de notícias do sector automóvel no Reino Unido começaram a noticiar problemas no seio da Lotus. Mais concretamente que a empresa seria vendida agora que a Proton tinha sido privatizada. Os sites referiam que Bahar estaria de saída da empresa.
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