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Há alguns dias divulgámos a lista dos carros mais fiáveis da Europa, agora vamos fazer uma análise aos menos fiáveis. Esta lista foi criada como o resultado do estudo realizado pelo Warranty Direct que teve por base 20,000 apólices de seguro emitidas para modelos de 3 a 6 anos.
O resultado surpreendente da análise dos dados é que os modelos com a maior parte das falhas não são de todo os mais económicos, muito pelo contrário. A quantidade de carros executivos e de luxo que aparecem no top 10 dos carros usados com pior desempenho em 2012 é bastante surpreendente. Mas vê por ti mesmo...
O melhor dos dez modelos com pior performance é o Renault Megane da segunda geração (2002-2009). O modelo teve uma taxa de incidência de 57%, ou seja, 57% de todos os veículos desenvolveram problemas. O valor mais alto a ser pago por uma reparação foi de 2.830€ e, em geral, os problemas foram frequentemente atribuidos ao sistema elétrico (47%).
O modelo executivo alemão Classe CLS de primeira geração fica na nona posição quando se trata de carros particularmente propensos a problemas. A Mercedes tem uma incidência de 58% quando se trata de apólices de incidentes e a mais elevada reclamação feita foi de 2.030€. As principais reclamações relacionaram-se com o eixo e suspensão, estas áreas corresponderam a 37% de todos os problemas.
Outro sedan de luxo alemão que parece causar algumas dores de cabeça aos proprietários é o BMW Série 7 produzido de 2001 a 2008. A taxa de incidência para este modelo é de 58% e o pedido de reembolso mais elevado foi no valor de 12.732€. A secção mais problemática do modelo responsável por 36% das reclamações foi o sistema elétrico.
Afirmar que o fraco desempenho do 9-3 em termos de fiabilidade foi o responsável pela morte de Saab é uma questão de especulação. Mas os números falam por si, com 59% dos veículos a serem reportados devido a incidentes. A reclamação mais cara foi no valor de 4.030€ e 30% das falhas foram apontadas ao sistema elétrico.
O próximo na lista dos carros usados menos fiáveis é a segunda geração do Renault Grand Scenic. O modelo tem uma taxa de incidência de 63% e o pedido de reembolso mais caro representou uma soma de 3.334€. Os problemas mais frequentes prendem-se com o sistema elétrico (29%).
Na quinta posição está o Range Rover Sport produzido de 2005 até 2010. O SUV britânico de luxo tem uma taxa de incidência de 65% e a reclamação mais elevada atingiu os 8.047€. O eixo e a suspensão foram neste caso as áreas mais problemáticas.
O terceiro carro de luxo alemão é a terceira geração do Classe SL. Apesar do seu preço elevado, o modelo tem uma taxa de incidência de 67%. O pedido de reembolso mais dispendioso foi de 3.901€ e a maioria percentagem de problemas reportados (34%) ocorreram no eixo e suspensão.
O Renault Espace, produzido desde 2003, abre a corrida aos três primeiros lugares do top dos carros europeus menos fiáveis. O monovolume francês tem uma taxa de incidência de 76%, o valor mais elevado já reclamado foi de 3.462€ e neste caso foi o motor a causa de 18% dos problemas relatados.
O segundo lugar demonstra que um carro caro não é necessariamente um carro fiável. O Continental GT apresenta uma taxa de incidência de 78% e o incidente mais dispendioso traduziu-se num reembolso de 3.737€. Mais de metade (52%) de todas as reclamações estavam relacionadas diretamente com o sistema elétrico.
O inglório primeiro lugar vai para o Land Rover Discovery produzido entre 2005 e 2009, com 85% dos veículos a reportar problemas. A mais cara de todas as apólices ativadas foi de 3.587€ e a maior parte das falhas (42%) prendiam-se com o eixo e suspensão.
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