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A União Europeia chegou a um acordo sobre as emissões de CO2 para 2020 que agora deverá ser ratificada pelos Estados-Membros. O compromisso define emissões médias para o setor automóvel de 95g/km de CO2 até 2020, mas permite que as marcas obtenham mais supercréditos de CO2. Caso venha a ser aprovado, o limite de emissões específicas será definido para cada marca dependendo do tamanho da sua frota.
O governo alemão e as marcas de luxo alemãs forçaram o compromisso, queriam prolongar créditos que expiravam em 2020 para os grandes sedans de luxo. O acordo foi intermediado pela Irlanda, que atualmente ocupa a presidência da UE.
"Este acordo representa claramente uma vitória para o clima, os consumidores, a inovação e o emprego e proporciona mais um passo importante rumo a uma economia competitiva de baixas emissões de carbono", refere o ministro do Meio Ambiente irlandês Phil Hogan.
O compromisso permite que os fabricantes de automóveis recebam o dobro dos supercréditos de CO2 apenas em 2020 por cada carro vendido com baixas emissões. Esses supercréditos de CO2 podem ser usados em carros fabricados depois de 2020. Isso significa que os alemães podem vender mais carros de luxo com motores de maior cilindrada a partir de 2020. As marcas afirmam que também vai ajudar as marcas francesas em dificuldade já que estas produzem carros predominantemente pequenos e eficientes, pelo que poderão vender os supercréditos de CO2 a outras marcas mais poluentes.
O lobby Transportes e Ambiente prevê que isso na realidade vá significar emissões médias nos primeiros anos mais próximas de 97.5g/km de CO2.
A UE já está a trabalhar nas metas de CO2 para os automóveis para 2025 e a primeira proposta chegará em 2015. Atualmente a discussão gira em torno de emissões entre 68 e 78g/km de CO2.