Comissão Europeia quer resolver problema entre França e a Mercedes

A Comissão Europeia decidiu interceder para conciliar a polémica entre a França e a Mercedes-BenzMercedes-BenzAlemanha, 1924 > presente197 modelos
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relativamente ao fluido refrigerante que a marca alemã está a usar em alguns dos seus carros.

O problema é que a Mercedes expediu os modelos Classe AMercedes-Benz A-Class Gen.3 [W 176]Alemanha, 2012 > presente33 versões
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, Classe BMercedes-Benz B-Class Gen.2 [W246]Alemanha, 2012 > presente42 versões
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e Classe CLAMercedes-Benz CLA-Class Gen.1Alemanha, 2013 > presente63 versões
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para França que usam o refrigerante R-134a nos seus sistemas de ar condicionado. O país recusou-se a importar os veículos porque o R-134a não cumpre as regras da UE em termos de aquecimento global.

As regulamentações da UE que a França diz que a Mercedes está a violar, referem que os refrigerantes não podem ter um potencial 150 vezes mais prejudicial ao aquecimento global do que o dióxido de carbono. O R-134a é avaliado como tendo um potencial prejudicial 1000 vezes superior ao do CO2, enquanto que o R1234yf é classificado como sendo quatro vezes mais nocivo.

No entanto, a Mercedes argumenta que durante os testes concluiu que o substituto do R-134, o R1234yf, poderia ser inflamável durante acidentes de carro e que se recusa a usá-lo nos seus veículos.

A Comissão Europeia decidiu entrar em cena e refere que vai trabalhar com a Autoridade de Transportes Motorizados Federal da Alemanha para realizar uma análise imparcial do R1234yf para determinar se as alegações da Mercedes são verdadeiras. A Comissão vai comparar os resultados do novo teste com o teste original do R1234yf que determinou que era seguro para utilização em automóveis.

"O principal objetivo será tranquilizar os fabricantes e os consumidores que todos os meios foram investidos para garantir os princípios da objetividade e transparência nas avaliações de risco", referiu um porta-voz de Antonio Tajani, Vice-Presidente da Comissão Europeia para a Indústria e Empreendedorismo.

Os críticos da Mercedes alegam que a marca está simplesmente a tentar evitar o custo extra da utilização do R1234yf que é atualmente fabricado sob o monopólio da Honeywell e da DuPont.