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A RenaultRenaultFrança, 1898 > presente189 modelos
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e a CaterhamCaterhamReino Unido, 1973 > presente9 modelos
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anunciaram oficialmente a parceria que irá ressuscitar a AlpineAlpineFrança, 1955 > 199414 modelos
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, a antiga divisão desportiva da Renault. Os planos para o renascimento da marca ganharam nova vida com a apresentação do protótipo A110-50 e as duas marcas vão trabalhar em conjunto na produção de uma nova gama de modelos desportivos.
Em conferência de imprensa, Carlos Goshn, CEO da Renault-NissanNissanJapão, 1932 > presente159 modelos
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, anunciou que a nova parceria irá criar uma nova linha de modelos para ambas as marcas.
“Esta parceria inovadora com a Caterham encarna uma já antiga ambição: a criação de um modelo desportivo com o ADN da Alpine” referiu Ghosn. “Encarna oportunidades tanto para a fábrica de Dieppe como para o desenvolvimento da sua perícia histórica."
A nova Alpine será detida pelas duas marcas em partes iguais. A Caterham irá adquirir 50% do capital da Alpine que é atualmente detida na totalidade pela Renault. A nova empresa será criada em janeiro de 2013, vai chamar-se Société des Automobiles Alpine Caterham e será liderada pelo homem forte da Renault, Bernard Ollivier.
A fábrica de Dieppe, na Normandia, será onde os novos carros desportivos da Alpine e da Caterham serão produzidos. Falta saber o que irá sair da linha de montagem. A Renault abriu-nos o apetite com o protótipo A110-50Renault Alpine A110-50França, 2012 > 20128 fotografias
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, mas já veio a público referir que o primeiro modelo da nova Alpine será significativamente diferente. Uma coisa é certa, o novo Alpine irá beneficiar do “know-how” da RenaultSport e dos peritos em carros leves por parte da Caterham.
O renascer da Alpine já vinha sendo planeado há vários anos e era para ter acontecido em 2008, mas acabou por ser travado pela crise financeira e adiado. Agora, a Renault e a Caterham arrancam em conjunto para uma nova era da Alpine, com cada uma das marcas a ter direito a uma versão do modelo que deverá chegar dentro de três a quatro anos.
Os carros serão desenvolvidos em conjunto de ambos os lados do Canal da Mancha, mas produzidos exclusivamente na fábrica da Alpine em Dieppe.
Agora resta-nos esperar.
A Alpine foi fundada em 1955 por Jean Rédélé e o primeiro modelo, o A106, baseado no chassis Renault 4CV. Os modelos seguintes, em particular o A110, tiveram grande sucesso em ralis e em 1968 a empresa era quase o braço desportivo da Renault. Mas a crise do petróleo fez cair a procura de carros desportivos e a Alpine foi salva pela Renault. A empresa nunca recuperou e em 1994 deixou de existir.
Em 1954, Jean Rédélé e o amigo Louis Pons venceram Coupe des Alpes com um 4CV modificado. Em homenagem a este evento escolheu o nome "Société des Automobiles Alpine" para a nova empresa onde desenvolveria carros por conta própria. Começou com o Alpine A 106 , que fez parar o Salão de Paris em 1954. A designação A 106 deriva do sistema de designação de motores da Renault.
Baseado no Renault Dauphine, o A 108 foi introduzido em 1958 como descapotável, seguindo-se em 1959 uma versão fechada. O A 108 Berlinette Tour de France de 1960 é, com um peso de apenas 530 kg, o carro ideal para corridas e ralis. Não só ganhou vários troféus, como criou o ADN do lendário modelo A 110, o modelo seguinte na história da Alpine.
Em 1962, o público de Paris vê pela primeira vez o novo Alpine A 110, com muitos componentes do R8. Com o seu design extremamente plano e construção leve, o A 110 torna-se num ícone dos rális. Com o sucesso, a cooperação entre Alpine e Renault intensifica-se e os modelos Alpine passam a ser vendidos por vendedores da Renault e a pequeno marca torna-se na equipa oficial de rális da Renault.
Mas na década de 1970 a marés virou. O Alpine A 310 foi lançado no Salão de Genebra de 1971, com o orçamento da marca a ser todo gasto no desenvolvimento do substituto do A 110, mas o momento da estreia não podia ser pior. A crise do petróleo atingiu o mercado automóvel em 1973 e a procura de carros desportivos caiu e a Renault entrou em cena para adquirir a sua jovem parceira em dificuldades.
Com a compra da Alpine por parte da Renault em 1973, a sua influência sobre o desenvolvimento de carros desportivos Alpine aumentou. O resultado surgiu no início de 1985 no Salão Automóvel de Genebra com o Alpine GT. Com um motor V6 de 158cv que chegava aos 235 km/h, o Alpine GT era o carro mais rápido do Grupo Renault. A marca era pela primeira vez fabricante oficial de um carro Alpine.
A compra da Alpine ampliou as possibilidades da Renault em termos de modificações de carros de estrada. No final de 1975 chegou o Renault 5 Alpine com 93cv. Feito com peças Renault melhoradas, o pequeno carro chegava em dez segundos aos 100 km/h e a uma velocidade de 173 km/h, com um peso de apenas 840 kg. Em apenas sete anos, mais de 70.000 Renault 5 Alpine encontraram comprador.
O último modelo produzido foi o Alpine A 610 . Quando a Renault decidiu abandonar o emblema Alpine em 1994, 849 unidades do modelo foram produzidas. O A 610 só estava disponível com um motor turbo de 250cv e que levava o carro a uma velocidade máxima de 265 km/h. Com o A 610 terminou a era Alpine na Renault. Hoje, a fábrica da Alpine em Dieppe é usada para produzir modelos da Renault.
Para comemorar o 50º aniversário da marca Alpine, em 2012, o diretor de design da Renault Laurens van den Acker criou um protótipo Alpine moderno para celebrar a marca. O Alpine A110-50 recebeu o design do protótipo Renault DeZir. Van den Acker redesenhou a frente do carro para se parecer mais com os clássicos Alpine A110, incluindo os faróis de nevoeiro LED que relembram o carro original.
EnciclopédiaRenaultAlpine A110-50 | Motor V 6 Cilindrada 213 cu in Velocidade Máxima -- Transmissão 6, Sequencial manual Potência máxima 360 cv Carroçaria Coupé Combustível Gasolina Consumo de combustível (combinado) -- | preço -- custo de manutenção anual -- |