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O designer de circuitos Hermann Tilke acredita que o Circuito das Américas, onde este fim de semana se irá disputar o Grande Prémio dos Estados Unidos, será um traçado difícil para os pilotos.
"Acho que há algumas partes realmente difíceis nesta pista e espero que este seja um dos mais desafiadores", referiu Tilke.
A partida acontece na menor reta da pista e conduz à Curva 1, uma curva à esquerda no topo de uma colina com um ângulo cego. Segue-se uma série de curvas de alta velocidade entre a 2 e a 9, até que se chega à curva 10 que conduz a uma reta curta seguida da curva lenta nº11 para a esquerda. Depois temos a reta mais longa na pista que vai desembocar em mais uma curva lenta para a esquerda, a nº12. A partir daí temos uma série de curvas de média e baixa velocidade e uma curva longa entre os pontos 16, 17 e 18. As curvas 19 e 20 são de baixa velocidade e levam os pilotos de volta à reta da meta.
"Para os pilotos vai ser difícil configurar o carro e também será difícil manter os pneus a funcionarem corretamente. Isto pode significar que poderão existir mais problemas com os pneus, o que será bom para a corrida", referiu Tilke.
Tilke tem sido criticado nos últimos circuitos que criou pela pouca mudança de elevação e combinação dos mesmos elementos de maneiras diferentes em cada traçado. Parece que desta vez o designer aproveitou algum do terreno natural para o Circuito das Américas na Curva 1 em subida e nas secções rápidas e lentas das curvas 2 a 9.
"Acho que esta pista é muito boa, mas temos que ver o que os pilotos vão dizer sobre isso. Essa primeira declaração será importante e espero que seja positiva. Mas nunca se sabe o que vai acontecer", disse Tilke.
Tilke redenhou o Österrreichring para A1-Ring, em 1995, e a partir daí começou uma carreira de criação de traçados. Depois do A1-Ring foi a vez de Sepang em 1999, em seguida o Bahrein e Xangai em 2004, e o trabalho tem continuado. Antes do Circuito das Américas, o último circuito que concebeu foi o Buddh International Circuit, na Índia.
Fonte: Autosport