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A marca francesa PeugeotPeugeotFrança, 1882 > presente120 modelos
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, que enfrenta uma grande crise devido à conjetura europeia atual, anunciou hoje que o atual diretor Vincent Rambaud irá abandoner o cargo por razões pessoais. No mesmo comunicado a Peugeot referiu que o cargo deixado vago será ocupado a partir de outubro por Maxime Picat, um gestor que liderava a filial chinesa DPCA.
Aos 38 anos de idade Maxime Picat tem-se destacado no seio da Peugeot pelo seu trabalho no mercado chinês. O gestor está no grupo desde 1998 e segundo a PSA "possui uma experiência industrial profunda"
O novo diretor da Peugeot é formado em engenharia pela Escola de Minas de Paris e desde que entrou na empresa tem estado mais envolvido na gestão das unidades industriais. Trabalhou na fábrica francesa de Mulhouse e na unidade de Sochaux. Em 2007 foi chamado a dirigir a fábrica de Wuhan, na China.
Picat era desde janeiro de 2011 o diretor-geral da DongFeng Peugeot Citroen Automobiles (DPCA) uma joint-venture chinesa da marca francesa que entre 2008 e 2011 conseguiu mais do que duplicar o volume de vendas.
Já o diretor demissionário tornou-se no CEO da Peugeot em março de 2010, subindo ao cargo depois de dirigir a unidade latino-americana da PSA. Formado pela Escola Politécnica e ENSTA, Rambaud estava ligado ao grupo desde 2002. Trabalhou primeiro na subsidiária de transporte e logística da PSA, a Gefco. Em 2007 assumiu o controlo dos negócios no Mercosur.
Rambaud abandona a Peugeot em plena crise. A empresa apresenta este ano prejuízos avultados que atingem os 817 milhões de euros só no primeiro semestre, o que já forçou a empresa a anunciar um plano de encerramento da fábrica de Aulnay e redução de postos de trabalho noutras unidades francesas.
Com estes números e uma crise europeia para a qual não se avista um fim, Maxime Picat irá enfrentar, com certeza, um dos maiores desafios profissionais da sua carreira.