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esperam ter perdido mais de 700 milhões de euros neste último trimestre na Europa e ambas sabem que devem encontrar uma solução para conter as perdas no futuro.

A solução da Ford até agora tem sido a mais simples. A marca decidiu fechar três fábricas, uma na Bélgica e duas no Reino Unido, uma delas de estampagem. Estes cortes vão reduzir a sua força de trabalho europeia em 13% até 2014 quando os encerramentos forem efetuados.

A solução da GM é acabar com os problemas mais rapidamente mas com uma solução muito mais arriscada. A GM está em conversações com a PSA para fundir as suas subsidiárias europeias Opel e Vauxhall com a PSA numa nova joint venture. A GM manteria o controlo de 30% e pagaria vários milhares de milhões para arrancar com o empreendimento.

Caso isso não funcione a GM também está em negociações com a Opel e o seu sindicato alemão para fechar uma ou mais fábricas até 2016.

Se a parceria entre a GM e a PSA avançar, então poderão ver-se livres dos problemas financeiros e ultrapassar pelo menos durante alguns anos a Ford. Se não funcionar a GM terá que esperar até 2016 ou mais e só poderá encerrar uma fábrica.

O prazo de auto-recuperação Europeia ainda é incerto. A Fiat diz que as coisas não voltarão ao normal até 2015 ou 2016 mas a Ford acredita que a recuperação pode acontecer em 2014.

A única coisa que salva as duas empresas é um forte crescimento na América do Norte. O lucro da GM anterior ao pagamento de impostos cresceu 123 milhões de euros durante a primeira metade do ano na América do Norte e as vendas norte-americanas subiram 3,4%. O lucro da Ford anterior ao pagamento de impostos foi de 168 milhões de euros e as vendas na América do Norte subiram 1,8%.

Fonte: Automotive News