Envie esta página a um amigo! Preencha o formulário abaixo | ||
A Associação Europeia da Indústria Automóvel (ACEA) está a protestar contra um acordo de Livre Comércio entre a UE e o Japão, a entidade acredita que as marcas japonesas ficam numa posição mais vantajosa com o negócio.
"Apoiamos acordos comerciais que sejam equitativos, que ofereçam uma oportunidade de exportar", refere o Secretário-Geral da ACEA Ivan Hodac.
A principal preocupação das marcas europeias é que o Japão tem normas de segurança e ambientais que não correspondem às da UE. Além disso, é relativamente caro certificar veículos para vender no mercado japonês, em comparação com as marcas japonesas que vendem carros na Europa. A ACEA está a pedir ao Japão para adotar padrões mais próximos com os da UE para que não seja necessário fazer tantas modificações nos veículos.
A ACEA também está a pedir uma redução de impostos para os micro-carros europeus vendidos no Japão. A classe japonesa de automóveis Kei, que não pode exceder os 660cc de cilindrada, recebe incentivos fiscais e representa cerca de um terço do mercado japonês. Se os carros europeus vão ser mais fáceis de vender no Japão, a ACEA quer fazer parte deste segmento.
"Somos da opinião de que um acordo de livre comércio com o Japão iria permitir uma vantagem unilateral para o Japão e permitir que a indústria automóvel japonesa exportasse o seu excesso de produção para a Europa", refere o Presidente da FordFordEstados Unidos da América, 1903 > presente92 modelos
2522 fotografias
11 vídeos
Alemanha Bernhard Mattes.
Os carros estrangeiros representam apenas 5,8% do mercado de automóveis japoneses, mas o Japão compra uma quantidade significativa de produtos europeus. Em 2011 importou 69 mil milhões de euros em bens e exportou 52.5 mil milhões de euros para a Europa em 2012.
As negociações oficiais sobre o acordo de livre comércio deverá começar em abril e deverá durar até ao final do ano.