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Indústria

Christopher Bruce2013-04-10 14:52:25

Indústria automóvel europeia contra livre comércio entre Japão e UE

Associação da Indústria Automóvel Europeia acredita que marcas japonesas teriam uma vantagem injusta

 
 
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O segmento Kei no Japão representa quase um terço do mercado

A Associação Europeia da Indústria Automóvel (ACEA) está a protestar contra um acordo de Livre Comércio entre a UE e o Japão, a entidade acredita que as marcas japonesas ficam numa posição mais vantajosa com o negócio.

"Apoiamos acordos comerciais que sejam equitativos, que ofereçam uma oportunidade de exportar", refere o Secretário-Geral da ACEA Ivan Hodac.

A principal preocupação das marcas europeias é que o Japão tem normas de segurança e ambientais que não correspondem às da UE. Além disso, é relativamente caro certificar veículos para vender no mercado japonês, em comparação com as marcas japonesas que vendem carros na Europa. A ACEA está a pedir ao Japão para adotar padrões mais próximos com os da UE para que não seja necessário fazer tantas modificações nos veículos.

A ACEA também está a pedir uma redução de impostos para os micro-carros europeus vendidos no Japão. A classe japonesa de automóveis Kei, que não pode exceder os 660cc de cilindrada, recebe incentivos fiscais e representa cerca de um terço do mercado japonês. Se os carros europeus vão ser mais fáceis de vender no Japão, a ACEA quer fazer parte deste segmento.

"Somos da opinião de que um acordo de livre comércio com o Japão iria permitir uma vantagem unilateral para o Japão e permitir que a indústria automóvel japonesa exportasse o seu excesso de produção para a Europa", refere o Presidente da FordFordFordEstados Unidos da América, 1903 > presente92 modelos
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Alemanha Bernhard Mattes.

Os carros estrangeiros representam apenas 5,8% do mercado de automóveis japoneses, mas o Japão compra uma quantidade significativa de produtos europeus. Em 2011 importou 69 mil milhões de euros em bens e exportou 52.5 mil milhões de euros para a Europa em 2012.

As negociações oficiais sobre o acordo de livre comércio deverá começar em abril e deverá durar até ao final do ano.

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