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Desde que o vice-presidente da GMGMEstados Unidos da América, 1998 > presente8 modelos
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Stephen Girsky substituiu Karl-Friedrich Stracke como responsável da GM na Europa ao final de sexta-feira geraram-se especulações sobre o que isso poderia significar para a OpelOpelAlemanha, 1863 > presente85 modelos
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. Alguns especialistas especulam que a GM está a planear fechar totalmente a Opel.
A GM tem hesitado quanto ao que fazer com a Opel há algum tempo e a substituição Stracke é apenas o passo mais recente. Em 2009, a GM ia transferir o controlo da Opel para a Magna mas mudou de ideias à última hora. Depois decidiu que iria procurar apoio financeiro dos estados alemães para as suas fábricas, mas depois de os tentar convencer mudou novamente de ideias.
No momento da saída de Stracke a Opel estava no meio de negociações laborais difíceis com o sindicato alemão IG Metall. Com Girsky no cargo a questão no ar é saber se a GM vai apostar numa posição mais rígida na tentativa de reduzir os custos de trabalho na Opel.
Wolfgang Meinig, chefe do departamento de pesquisa automóvel da FAW na Universidade de Bamberg, refere que mais do que nunca são necessários cortes radicais para conseguir salvar a saúde financeira da empresa.
"A coisa mais sem sentido que uma empresa deficitária pode fazer é manter o excesso de capacidade existente e manter empregos sob a pressão dos sindicatos e dos políticos - é mortal, como colocar uma pedra de moinho ao pescoço de alguém enquanto se afoga. Existe apenas uma maneira de garantir empregos e que é através da obtenção de lucro", referiu Wolfgang Meinig, diretor de pesquisa automóvel da Universidade de Bamberg ao Automotive News.
Se as coisas continuarem incertas no seio da Opel é possível que os trabalhadores comecem a procurar trabalho noutras marcas alemãs ou noutros fornecedores. Isso poderia colocar ainda mais a Opel em risco.
Existe alguma lógica na possibilidade da GM se livrar da Opel. A Europa é atualmente o mais fraco mercado principal da GM. O grupo está muito forte na América do Norte e na China e relativamente forte na América do Sul. No entanto, a Opel fez a GM perder mais de 2.8 biliões de euros nos últimos três anos. Portanto pode decidir que é melhor largar a empresa e focar-se onde é mais fácil o grupo conseguir ganhar dinheiro.
Os regulamentos de emissões da Europa fizeram com que ficasse mais caro produzir carros na Europa do que na América do Norte ou na China. Além disso, o trabalho europeu tende a ser mais caro e a competição é muito mais dura porque há mais marcas no mercado. Se a GM não vê futuro a longo prazo para a Opel, então está encontrado o argumento para abandonar a empresa. A GM também tem um novo mas menor investimento na PSAPeugeotFrança, 1882 > presente120 modelos
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que expõe o grupo a um menor risco na região.
"Depois de todas as decisões erradas tomadas estou realmente preocupado se a marca ainda estará por aí dentro de 10 anos", referiu Meinig.
Fonte: Automotive News Europe
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