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Em ano de aperto de cinto para grande parte dos portugueses as marcas de luxo estão a ganhar cota de mercado no nosso país. Entre janeiro e abril deste ano a BMWBMWAlemanha, 1918 > presente87 modelos
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e a AudiAudiAlemanha, 1909 > presente83 modelos
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venderam mais unidades do que marcas como a OpelOpelAlemanha, 1863 > presente85 modelos
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, FordFordEstados Unidos da América, 1903 > presente92 modelos
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, CitröenCitroënFrança, 1919 > presente94 modelos
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ou FiatFiatItália, 1899 > presente159 modelos
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As duas marcas alemãs surgem em quarto e quinto lugares de marcas com mais veículos vendidos nos primeiros quatro meses de 2012, com a MercedesMercedes-BenzAlemanha, 1924 > presente197 modelos
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a juntar-se a elas um pouco mais abaixo em oitavo lugar. Juntas as três marcas representam cerca de 12,82% das vendas deste ano em Portugal.
Ainda assim, todas elas estão também a sentir os efeitos da crise, com quedas de 27,7% (BMW), 20,9% (Mercedes) e 19,9% (Audi), no entanto não tão elevadas quanto a de outras marcas generalistas que apresentaram neste período quedas a rondar os 50%.
Isto pode sugerir que, no que toca ao mercado automóvel, a crise está a afetar mais as famílias que compram carros mais baratos do que aquelas que estão dispostas a pagar mais por um automóvel e que optam por marcas mais exclusivas.
Segundo referiu à Lusa Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP, esta subida no ranking de marcas como a BMW, Audi e Mercedes deve-se também à nova estratégia de diversificação de gama de modelos adotada por estas marcas, oferecendo mais modelos que são capazes de competir em termos de preço, com as marcas generalistas.
Do lado da BMW e da Audi, as razões apontam para uma maior capacidade de resistência à crise por parte das marcas “premium”. Aliás, os responsáveis destas marcas explicam que estas são menos afetadas pelas flutuações de mercado e que por isso têm uma variação muito menor, quer nas quedas, quer nas subidas, do que acontece com as marcas generalistas.
Outra das razões apontadas pelo secretário-geral da ACAP é uma queda mais forte do mercado de particulares comparativamente ao mercado empresarial.
"O mercado de particulares tem caído mais que o empresarial, devido ao empobrecimento das famílias, ligado ao aumento do desemprego, o corte de subsídios no Estado e outros fatores que fazem com que existam poucas famílias a comprar carro novo," referiu Hélder Pedro.
Entre janeiro e abril de 2012 a venda de automóveis ligeiros em Portugal registou uma queda de 46.8%, com um total de 31.932 carros novos a serem vendidos.