Devido à quebra elevada registada na venda de veículos novos em 2012 a ACAP está a pedir ajuda ao Governo para que possam ser evitados os despedimentos eminentes. A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) veio pedir aos governantes que crime uma linha de apoio específica para o setor.

Desde o início do ano registaram-se quebras superiores a 40% nas vendas de automóveis o que está a colocar em risco milhares de postos de trabalho no setor automóvel português.

A ACAP veio agora a público pedir ao Governo a criação de uma linha PME Crescimento Automóvel de apoio ao sector, com um montante disponível de 800 milhões de euros. A proposta será apresentada amanhã (5 de Julho) pelo secretário-geral da associação, Hélder Pedro, à Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas.

"Não podemos ter os mesmos critérios para todas as empresas. Um concessionário não tem o mesmo volume de negócios que uma PME de outro sector. A venda de um carro representa um encaixe muito superior à venda de outro produto", salienta Hélder Pedro.

As estimativas da ACAP apontam para que o universo das empresas do comércio, reparação, produção, fabrico, comércio de peças e acessórios para automóveis seja constituído por cerca de 25.700 empresas e que dê trabalho a cerca de 121.000 pessoas. Hélder Pedro receia no entanto que sem qualquer tipo de apoio do Estado este universo deverá cair até ao final de 2012 para 23 mil empresas, menos 2700 que em 2011, enviando para o desemprego 21 mil colaboradores.