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As vendas da PeugeotPeugeotFrança, 1882 > presente120 modelos
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caíram 19,6% em 2012 e tanto a FiatFiatItália, 1899 > presente159 modelos
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como a OpelOpelAlemanha, 1863 > presente85 modelos
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ainda não anunciaram os seus resultados financeiros de 2012, mas as expectativas é que também tenham diminuído. O problema é que as vendas de automóveis na Europa não devem recuperar antes de 2015, e a recuperação pode mesmo vir a prolongar-se para além dessa data.
De acordo com a GMGMEstados Unidos da América, 1998 > presente8 modelos
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, o seu plano de 10 anos para a Opel passa pelo desenvolvimento da parceria com a Peugeot no futuro próximo. A GM perdeu mais de 11 mil milhões de euros na Europa na última década e está desesperada por colocar um fim a essas perdas.
"Quando os produtos são especificamente europeus devemos utilizar a PSA. Nós sabemos usar economia de escala e eles são menores por isso podem fazer as coisas mais depressa, é uma boa combinação", refere Steve Girsky, Diretor da GM Europa.
O plano da GM passa por reduzir, tanto quanto possível, os custos. Para isso vai fechar o máximo de fábricas possível, compartilhar mais peças entre veículos e expandir para a Rússia e para a Turquia.
"Não estou à espera de uma recuperação enorme na Europa Ocidental para breve. Não podemos confiar no volume para salvar-nos", considera Girsky.
Utilizando a PSA para desenvolver modelos vai ajudar a GM, mas vai fazer pouco pela PSA. É por isso que o grupo francês está à procura de aumentar o volume de vendas noutros mercados, especialmente na China. Este ano a PSA vendeu 440.000 carros no mercado chinês, um aumento de 24%, quase metade dos carros vendidos na Europa. Esta estratégia deverá continuar também com um foco maior na América do Sul.
A Fiat também é uma grande incógnita do futuro. O CEO da empresa, Sergio Marchionne atrasou o desenvolvimento da nova geração do PuntoFiat Grande Punto - Punto Evo Gen.3Itália, 2012 > presente31 versões
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, de forma a poupar dinheiro. O grupo é proprietário da Chrysler o suficiente para co-desenvolver veículos com esta, mas ainda assim não pode desviar lucros da Chrysler para ajudar a Fiat, em Itália.
O outro problema é na Europa. A quebra das vendas significa mais concorrência e uma guerra de preços significa que cada carro rende menos dinheiro. O mercado europeu deverá diminuir 3% em 2013, depois de uma quebra de 8% em 2012. Em 2014 a diminuição das vendas já deve ser menor e o mercado automóvel europeu poderá mesmo começar a recuperar em 2015.
O mais assustador para as marcas é que a única maneira de parar de perder dinheiro é gastar mais dinheiro. Com a queda das vendas, as marcas passaram a gastar menos dinheiro, o que significa menos dinheiro para desenvolvimento de novos produtos, o que significa menos inovação e vendas potencialmente mais baixas.
O outro problema é que isto pode ser o novo padrão. Novos picos de vendas de automóveis não devem estar para breve e as marcas vão ter de conseguir prever em que mercados é que as vendas vão cair.
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