Português Carlos Tavares pode substituir Carlos Goshn como CEO da Nissan

De acordo com a NissanNissanJapão, 1932 > presente159 modelos
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Carlos Ghosn, o atual CEO da empresa, está a considerar reformar-se antes do início do próximo plano de negócios da empresa de médio prazo em 2017. A marca japonesa refere que já tem um sucessor preparado para o caso de Ghosn optar pela saída e as opções podem passar pelo português Carlos Tavares, diretor operacional da marca.

O futuro de Goshn será discutido mais a fundo na próxima assembleia da Nissan a 26 de junho. O CEO da aliança Renaul-Nissan pretende que a transição seja suave e para além de Carlos Tavares o nome de Dominique Thormann, Diretor Financeiro da RenaultRenaultFrança, 1898 > presente189 modelos
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é outro dos nomes falados para assumir o cargo.

"Ghosn disse que este é o último plano de médio prazo com o qual se vai comprometer, o que significa que ele não vai estar aqui no período intercalar seguinte. Precisamos de nos preparar para a possível partida dentro de um período de cinco anos", referiu o porta-voz da Nissan Koji Okuda.

Ghosn tem comandado os destinos da Nissan nos últimos 13 anos, o atual segundo maior período de liderança de um CEO do mercado automóvel no ativo. Foi capaz de transformar uma empresa que estava quase falida numa marca de automóveis competitiva à escala global e que está expandir para o mercado russo e para a China. Perder Ghosn será um duro golpe para a Renault-Nissan já que é um líder importante no seio da empresa.

O plano atual da Nissan dura até Março de 2017. O plano é referido como Energia 88 e pretende alcançar margens de lucro de 8% e uma fatia de 8% do mercado global. O plano também prevê que a Nissan introduza um novo carro a cada seis semanas, ao mesmo tempo que efetua uma redução de custos.

Ghosn começou a sua carreira na indústria automóvel a trabalhar durante 18 anos na Michelin e a gerir os braços brasileiro e norte-americano da empresa. Em 1996 assumiu o cargo de Vice-Presidente Executivo da Renault e em 1999, a Renault comprou uma participação que lhe deu o controlo sobre a Nissan. Nessa altura a Renault colocou Ghosn como diretor de operações e mais tarde subiu ao cargo de CEO. Ghosn transformou totalmente a empresa e tornou-a rentável em 2001. Em 2005 tornou-se CEO da Renault.

Fonte: Automotive News