Citroën Mehari (França, 1967-1988)

O pequeno todo-o-terreno de duas portas tem uma aparência minimalista. O objetivo é que fosse um veículo utilitário, mas permitia aos proprietários decidir o que aquilo significava. O Mehari era tão multifuncional que podia transportar fardos de feno, como pranchas de surf. O nome do modelo vem de um tipo de camelo comum no Norte da África.

Roland de la Poype, um piloto da Segunda Guerra Mundial que entrou na indústria dos plásticos, após a guerra, foi responsável pelo design da carroçaria. O Mehari era feito de plástico ABS e tingido em várias cores. Isso fez do Mehari um veículo leve e muito barato para construir.

O Mehari vinha com uma capa de plástico com janelas de plástico que limitava a condução em todo o tipo de clima, o carro podia ser completamente aberto se o condutor quisesse, até mesmo o pára-brisas podia ser dobrado.

Sob a estranha pele, o Mehari era um Citroën 2CV bastante normal. Utilizava um bimotor em linha de 602cc e 32cv. A carroçaria de plástico mantinha o peso nos 570 kg.

Em 1979 foi lançada uma versão de versão integral. Essa versão enviava a roda sobressalente para o capot e apresentava um pára-choques e cavas das rodas maiores para integrar pneus maiores. Também receberam uma transmissão manual de quatro velocidades com caixa de transferência de três velocidades, suspensão independente nas quatro rodas e travões de disco traseiros. Isso significava que os carros conseguiam subir encostas de 40 graus de inclinação. De 1979 a 1983, a Citroën produziu cerca de 1.300 unidades.

Dada a inspiração para o nome Mehari, não deve ser nenhuma surpresa que se tenham tornado muito populares em regiões arenosas. Foram usados ​​como veículos de segurança e ambulâncias de emergência durante vários rális nos anos 70 e no Paris-Dakar na década de 1980. A polícia e o exército nessas regiões também o usavam.

A Citroën produziu 144.953 Meharis de 1968 a 1987. O Mehari só esteve disponível nos EUA em 1970, tendo sido vendidas cerca de 200 unidades.