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A Ford é mundialmente conhecida por ter introduzido o método inovador das linhas de montagem organizadas em sequências tipificadas. O Fordismo, como ficaria conhecido, era uma estratégia que juntava a inovação tecnológica à produção, a elevados salários e simultaneamente uma redução de preços e permitiu à Ford um grande crescimento a partir de 1913.
A Ford tinha introduzido o seu lendário Modelo T em 1908 e os clientes forçaram a empresa a deslocar a produção para uma fábrica maior. Para além disso, uma nova fábrica - a primeira da Ford a abrir fora do seu país de origem - foi criada em Manchester, Inglaterra, em 1911.
Dois anos mais tarde os carros Ford representavam metade de todos os carros produzidos nos Estados Unidos, o que permitiu à empresa investir na produtividade da força de trabalho, com duplicação de pagamentos e corte de turnos de trabalho (de 9 a 8 horas por dia).
Também foi a Ford quem concebeu o sistema de franchising de revendedores e a empresa continuou a reduzir os custos dos carros. O Ford Modelo T tornou-se o carro que metade dos condutores norte-americanos tinham em 1918. Na verdade, 15 milhões de unidades do Modelo T tinham sido vendidos quando foi retirado do mercado em 1927.
O filho de Henry, Edsel Ford, assumiu a presidência da empresa em 1919, mantendo a gestão dentro da família.
Edsel ignorou a procura do público de modelos mais luxuosos e continuou com a política tradicional da empresa de redução de custos. Esse fato deu espaço de mercado para os construtores de automóveis rivais, que começaram a produzir o que os clientes queriam - luxo e inovação.
Foi apenas em 1925 que a Ford percebeu os benefícios de entrar no segmento de luxo do mercado automobilístico - a empresa comprou o fabricante de carros de luxo, a Lincoln Motor Company.
Mais tarde, em 1938, a Ford também lançou uma nova marca de automóveis, a Mercury, a fim de preencher a lacuna entre os carros mais baratos Ford e os mais caros da Lincoln. A Mercury incorporou o segmento de carros de preço médio da Ford.
Os últimos anos da Segunda Guerra Mundial marcaram uma mudança de produção importante para o fabricante automóvel que começou a produzir veículos para a guerra, componentes, bombardeiros e tanques.
Edsel Ford morreria em 1943 e o seu filho Henry Ford II assumiu a presidência em 1945 e até 1960. Em 1946 Henry II retomou a produção de carros que tinha sido suspensa durante a guerra.
Em 1960 a administração da empresa elegeu o primeiro presidente da Ford que não fazia parte da família Ford, Robert S. McNamara. Este homem foi o responsável pelo desenvolvimento da Ford no periodo pós-guerra e pelo seu sucesso.
Entre 1979 e 2000 a Ford incorporou no seu grupo cinco marcas e uma empresa de aluguer de automóveis. Em 1979 comprou 25% da Mazda, parcela que viria a aumentar em 1989 para os 33,4%. Aston Martin Lagonda e Hertz Rent-a-Car foram compradas em 1987 e em 1989 foi a vez da Jaguar. Em 1999 a Ford comprou a sueca Volvo e em 2000 a Land Rover. Em 2008 a Land Rover e a Jaguar acabariam por ser vendidas à indiana Tata Motors.
A família Ford possui atualmente o controlo de 40% da marca que fundou.
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O emblema oval característico da Ford foi criado em 1903 pelo engenheiro e designer da empresa, Childe Harold Wills. O logótipo consistia num fundo azul escuro com letras em branco e foi inspirado pelos cartões de visita de Wills e uma delimitação "art nouveau".
O logótipo, que foi ligeiramente alterado ao longo dos anos, foi utilizado em todos os carros da Ford e foi registrado no Escritório de Patentes dos Estados Unidos em 1909. Mas o emblema oval e com a inscrição Ford que hoje conhecemos foi estabelecido em 1911.
O logótipo evoluiu e foi alvo de algumas mudanças ao longo das décadas. Foi transformado num triângulo com asas com as palavras "O carro Universal" por um curto período de tempo, em 1912, mas voltou à sua forma original que durou até ao final da década de 1950. Nessa altura, a forma oval foi ligeiramente alterada, agora parecia-se mais com a forma de um limão.
Foi apenas em meados da década de 1970 que a Ford estabeleceu definitivamente o símbolo oval azul e prateado que ainda hoje identifica a empresa em todos os seus veículos.
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A Ford já competiu em vários tipos de provas de automobilismo, tais como corridas de carros desportivos, corridas de resistência e ralis.
Na década de 1960, o Ford GT40 trouxe para casa o título do 24 Horas de Le Mans quatro vezes. Este continua a ser o único carro americano a alcançar uma vitória global naquela competição. De 1965 a 1996 os carros de corrida alimentados por motores da Ford venceram 17 edições do Indianápolis 500. A Ford também desenvolveu o monolugar Fórmula Ford em 1966 no Reino Unido, carro que tem sido o ponto de partida para a carreira de muitos pilotos.
Durante muitos anos, nomeadamente, 1967 a 2004, a Ford esteve profundamente envolvida na Fórmula 1 como fornecedora de motores para bastantes equipas. Os carros alimentados por motores Ford de equipas como a McLaren e a Lotus venceram 176 Grandes Prémios.
No entanto, quando a Ford começou a competir na categoria de construtores com a equipa Jaguar Racing, entre 2000 e 2004, alcançou muito pouco sucesso nos circuitos de Fórmula 1, por conseguinte a Ford desistiu da competição.
Na década de 1970, o Ford Mustang começou a competir na série Trans-Am e somou vários títulos de campeão e vitórias à lista de prémios da empresa.
A Ford também entrou no Campeonato Mundial de Rali no seu ano inaugural, 1973, e desde então tem construído uma história de sucesso para a marca no mundo do rali. A equipa BP-Ford World Rally conquistou o título de construtores em 1979, 2006 e novamente em 2007.
A Ford participa atualmente na série NASCAR (Nextel Cup, Busch Series e Craftsman Truck Series) como fabricante.
O Ford Fusion arrecadou 8 títulos de contrutor na Sprint Cup.
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