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A origem da smart remonta aos finais dos anos 90 quando Nicolas Hayek, CEO da SMH, empresa detentora da fabricante de relógios Swatch, começou a desenvolver a ideia de criar um automóvel que tivesse por base as mesmas estratégias de produção e de personalização dos relógios Swatch.
A ideia passou rapidamente a ser conhecida como “Swatchmobile” e a empresa privada de Hayek, a Hayek Engineering AG, começou a desenvolver o novo carro para a SMH com lugar para dois passageiros e motor híbrido.
Hayek sabia que as marcas de automóveis se podiam sentir ameaçadas pelo Swatchmobile, portanto, em vez de competir diretamente com elas, decidi e ir ao encontro delas para encontrar a cooperação de uma marca no projeto. Depois de várias tentativas Hayek chegaria a um acordo em Julho de 1991 com a Volkswagen para partilhar o desenvolvimento do novo projeto.
Mas a parceria com a Volkswagen não estaria segura com a chegada de Ferdinand Piëch ao lugar de CEO da Volkswagen em 1993. O novo CEO penso imediatamente em cancelar o projeto porque a Volkswagen estava já a trabalhar no futuroLupo, que a marca achava ser um melhor produto para o mercado.
Com a possibilidade de ver cancelado o projeto, Hayek decidiu estabelecer novos contactos com outras marcas apresentando o projeto Swatchmobile. Depois de ter sido rejeitado pela BMW, Fiat, General Motors e Renault, Hayek conseguiria um acordo informal com a Daimler-Benz AG, detentora da Mercedes-Benz.
O novo acordo entre as duas partes foi anunciado a 4 de Março de 1994, numa conferência de imprensa na sede da Mercedes-Benz em Estugarda. Nascia assim a Micro Compact Car AG (MCC).
O início
Uma das primeiras controvérsias no seio da MCC foi o nome do modelo. Enquanto Nicolas Hayek insistia que o nome Swatch deveria permancer de qualquer forma, a Daimler recusava-o e pretendia um nome neutro. Foi assim que surgiu o nome smart, um acrónimo para Swatch Mercedes Art.
Com 74 possíveis locais de produção do smart, em Dezembro de 1994 a MCC acabou por optar por instalar a “Smartville” em Hambach, na França. Para o modelo de produção Tomforde, membro da direção da MCC, insisti na criação de um sistema modular de produção do smart de forma a que alguns fornecedores também tomassem parte ativa, reduzindo assim os custos de produção mas também de desenvolvimento para a marca. Assim a MCC assinou contratos com empresas como a Faurecia, para os assentos, a VDO para os interiores, o chassis e os módulos das portas passaram a ser responsabilidade da Magna enquanto que os painéis das portas e a suspensão eram assegurados pela Dynamit Nobel e pela Krupp, respetivamente.
Apesar desta grande divisão de custos a MCC seria ainda assim obrigada a fazer uma recapitalização, na qual a Daimler-Benz aumentou a sua parcela na empresa, passando a deter 81% dos ativos.
O lançamento do smart City-coupe aconteceu em Outubro de 1998, simultaneamente para nove países europeus. Pouco depois a Daimler-Benz comprou os restantes ativos da empresa à SMH, passando a ser totalmente detida pelo grupo alemão.
Em 1999 a MCC GmbH mudou de nome para MCC smart GmbH e em 2000, deixou para trás quaisquer vestígios da ligação com a SMH, com a marca a chamar-se simplesmente smart GmbH.
Expansão da gama
A oferta de modelos da smart foi aumentada com o lançamento do smart roadster e do Forfour, mas os objetivos ambiciosos da marca não foram alcançados. Aliás entre 2003 e 2006 a smart obteve prejuízos de 4 biliões de euros. Começaram então os planos para absorção da empresa pela, então, DaimlerChrysler.
Depois do cancelar o planeado Formore e a produção do ForFour e do Roadster a Smart foi liquidada e absorvida pela DaimlerChrysler em 2006.
Atualmente a smart opera como parte da Mercedes-Benz e oferece como único modelo o Fortwo.
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