Governo francês indica que despedimentos da PSA são inevitáveis

O governo francês divulgou finalmente o relatório sobre se o encerramento e os despedimentos na fábrica da PSA PeugeotPeugeotFrança, 1882 > presente120 modelos
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eram realmente necessários. O relatório do governo concluiu que as perdas são uma necessidade para a sobrevivência da empresa.

O investigador nomeado pelo governo criticou a PSA por ter decidido de fechar a fábrica de Aulnay em vez de uma das suas fábricas fora de França.

"Este estudo mostrou que a PSA está atualmente numa situação difícil, resultando tanto de razões económicas como estruturais. O encerramento de uma linha de montagem é inevitável", refere o relatório.

O governo começou a investigar a PSA quando foi anunciado o despedimento de 8.000 funcionários e o encerramento da fábrica de Aulnay em 2014. Ontem, a NYSE Euronext anunciou que iria retirar a empresa francesa PSA do índice CAC 40 por causa do seu mau desempenho.

A PSA já foi o segundo maior fabricante de automóveis da Europa, mas focou-se em demasia nas vendas na Europa. Com o aprofundamento da crise do euro as suas vendas acabaram por cair. O seu principal rival, a VW tem grandes mercados na China, América do Sul e América do Norte para blindar os problemas na Europa. Com a queda do mercado europeu a PSA ficou presa com mais trabalhadores e  fábricas do que realmente necessita. Desde o início de 2012 a PSA  tem estado a funcionar a 61% da sua capacidade total.

"No médio e longo prazo a solução está numa aliança com uma marca importante", refere o relatório.

No início deste ano, a GMGMEstados Unidos da América, 1998 > presente8 modelos
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que tem vindo a enfrentar os seus próprios problemas na Europa comprou 8% da empresa, mas até agora não parecia ter desprezado as perdas da PSA.

Fonte: Automotive News Europe