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Lotus pode produzir Alpine A110-50 e Infiniti Emerg-E

O protótipo A110-50 está equipado com um motor Renault V6 mas a versão de produção pode ser híbrida

Desde que dispensou o CEO Dany Behar e do cancelamento dos futuros modelos previstos, a LotusLotusReino Unido, 1952 > presente68 modelos
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tem-se esforçado para encontrar um futuro para si própria. Uma possibilidade pode passar pela construção contratual de carros desportivos para grandes marcas. Tanto a InfinitiInfinitiJapão, 1989 > presente31 modelos
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como a RenaultRenaultFrança, 1898 > presente189 modelos
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insinuaram que querem produzir carros no Reino Unido e podem estar à procura de ajuda.

O Emerg-EInfiniti Emerg-eJapão, 2012 > 201212 fotografias
é um carro desportivo híbrido e o Alpine A110-50Renault Alpine A110-50França, 2012 > 20128 fotografias
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utiliza um motor Renault V6, mas pode eventualmente vir a ser um híbrido no caso de chegar a ser produzido.

A Renault refere que no caso de decidir trazer de volta a marca Alpine irá "provavelmente precisar de mais do que apenas a Aliança Renault-Nissan."

Uma dica em relação ao futuro é que o sistema híbrido do Emerg-E está a ser desenvolvido com base num Lotus Evora. A marca britânica fez experiências com um carro híbrido no passado, o protótipo 414ELotus Evora 414E HybridReino Unido, 2010 > 20102 fotografias
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Se a Infiniti está à procura de ajuda para produzir o carro uma coisa é certa, há um grande número de marcas piores do que Lotus.

Lendas Alpine

A Alpine foi fundada em 1955 por Jean Rédélé e o primeiro modelo, o A106, baseado no chassis Renault 4CV. Os modelos seguintes, em particular o A110, tiveram grande sucesso em ralis e em 1968 a empresa era quase o braço desportivo da Renault. Mas a crise do petróleo fez cair a procura de carros desportivos e a Alpine foi salva pela Renault. A empresa nunca recuperou e em 1994 deixou de existir.

Alpine A106

Em 1954, Jean Rédélé e o amigo Louis Pons venceram Coupe des Alpes com um 4CV modificado. Em homenagem a este evento escolheu o nome "Société des Automobiles Alpine" para a nova empresa onde desenvolveria carros por conta própria. Começou com o Alpine A 106 , que fez parar o Salão de Paris em 1954. A designação A 106 deriva do sistema de designação de motores da Renault.

Alpine A108

Baseado no Renault Dauphine, o A 108 foi introduzido em 1958 como descapotável, seguindo-se em 1959 uma versão fechada. O A 108 Berlinette Tour de France de 1960 é, com um peso de apenas 530 kg, o carro ideal para corridas e ralis. Não só ganhou vários troféus, como criou o ADN do lendário modelo A 110, o modelo seguinte na história da Alpine.

Alpine A110

Em 1962, o público de Paris vê pela primeira vez o novo Alpine A 110, com muitos componentes do R8. Com o seu design extremamente plano e construção leve, o A 110 torna-se num ícone dos rális. Com o sucesso, a cooperação entre Alpine e Renault intensifica-se e os modelos Alpine passam a ser vendidos por vendedores da Renault e a pequeno marca torna-se na equipa oficial de rális da Renault.

Alpine A310

Mas na década de 1970 a marés virou. O Alpine A 310 foi lançado no Salão de Genebra de 1971, com o orçamento da marca a ser todo gasto no desenvolvimento do substituto do A 110, mas o momento da estreia não podia ser pior. A crise do petróleo atingiu o mercado automóvel em 1973 e a procura de carros desportivos caiu e a Renault entrou em cena para adquirir a sua jovem parceira em dificuldades.

Renault Alpine GT

Com a compra da Alpine por parte da Renault em 1973, a sua influência sobre o desenvolvimento de carros desportivos Alpine aumentou. O resultado surgiu no início de 1985 no Salão Automóvel de Genebra com o Alpine GT. Com um motor V6 de 158cv que chegava aos 235 km/h, o Alpine GT era o carro mais rápido do Grupo Renault. A marca era pela primeira vez fabricante oficial de um carro Alpine.

Renault 5 Alpine

A compra da Alpine ampliou as possibilidades da Renault em termos de modificações de carros de estrada. No final de 1975 chegou o Renault 5 Alpine com 93cv. Feito com peças Renault melhoradas, o pequeno carro chegava em dez segundos aos 100 km/h e a uma velocidade de 173 km/h, com um peso de apenas 840 kg. Em apenas sete anos, mais de 70.000 Renault 5 Alpine encontraram comprador.

Renault Alpine A 610

O último modelo produzido foi o Alpine A 610 . Quando a Renault decidiu abandonar o emblema Alpine em 1994, 849 unidades do modelo foram produzidas. O A 610 só estava disponível com um motor turbo de 250cv e que levava o carro a uma velocidade máxima de 265 km/h. Com o A 610 terminou a era Alpine na Renault. Hoje, a fábrica da Alpine em Dieppe é usada para produzir modelos da Renault.

Renault Alpine A110-50

Para comemorar o 50º aniversário da marca Alpine, em 2012, o diretor de design da Renault Laurens van den Acker criou um protótipo Alpine moderno para celebrar a marca. O Alpine A110-50 recebeu o design do protótipo Renault DeZir. Van den Acker redesenhou a frente do carro para se parecer mais com os clássicos Alpine A110, incluindo os faróis de nevoeiro LED que relembram o carro original.