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© imagem cedida por: Volkswagen
Julho foi o primeiro mês em muito tempo que alguns dos principais mercados de automóveis europeus ocidentais alcançaram crescimento. As vendas na Alemanha aumentaram 2%, em França subiram 1% e em Espanha registou-se um aumento de 15% graças a um programa de incentivo do governo. As marcas acreditam que o mercado automóvel europeu chegou ao ponto mais baixo e que vai começar lentamente a regressar a níveis anteriores à crise financeira.
"Ainda não estamos a prever nenhuma mudança, mas certamente existem alguns bons indicadores. A nossa previsão seria a de que estamos no ou perto do ponto de viragem", referiu o CEO da FordFordReino Unido, 1909 > presente33 modelos
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Europa Stephen Odell.
Os analistas da IHS Automotive e da Morgan Stanley divulgaram relatórios que concordam com a visão de Odell. Estes acreditam que o mercado europeu vai crescer lentamente, mas os níveis de pico de vendas de 2007 só deverão regressar depois de 2020.
O CEO da RenaultRenaultFrança, 1898 > presente189 modelos
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-NissanNissanJapão, 1932 > presente159 modelos
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Carlos Ghosn não está tão otimista e acredita que os elevados níveis de desemprego entre os jovens na Europa Ocidental vai minar as vendas de automóveis nos próximos anos. As pessoas que precisam de um carro novo vão comprar um no curto prazo, mas a indústria automobilística europeia levará décadas a recuperar.
"Podemos assistir a uma nova quebra, talvez não tão violenta ou tão profunda como a que temos assistido nos últimos anos. O aumento do desemprego vai continuar a enfraquecer a procura do consumidor, estou a preparar a Renault para vários anos de estabilidade do mercado, na melhor das hipóteses", afirmou Ghosn.
O pessimismo de Ghosn está a ser ecoado por analistas da indústria que acreditam que o mercado automóvel europeu não vai crescer até o final da década.
"A estagnação é a nova subida. A boa notícia é que o declínio vai parar, mas a má notícia é que as coisas não vão melhorar em breve", referiu o analista de mercado AlixPartners.
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