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O P1 foi lançado pela McLaren como o sucessor do F1 e será apresentado no Salão de Genebra. A marca britânica está a utilizar a sua experiência na Fórmula 1 no desenvolvimento do modelo. De acordo com a McLaren, a carroçaria foi criada com o recurso à dinâmica de fluidos computacional e às ferramentas de simulação de dinâmicas da Fórmula 1. A marca também está a trabalhar com a fabricante de travões Akebono, com a Pirelli e a Mobil 1 para criar peças exclusivas para o carro.
A McLaren pretende que o P1 seja o melhor carro do mundo para se conduzir em estrada e na pista.
O P1 é feito quase inteiramente de fibra de carbono e apresenta uma das aerodinâmicas mais avançadas de sempre de qualquer carro de estrada. A área dos passageiros é feita a partir de um novo Monocage que direciona o ar para a asa traseira. A tecnologia foi desenvolvida a partir do Monocell que é usado no MP4-12C. Para reduzir ainda mais o peso, o P1 utiliza uma única peça desde a frente até à parte de trás da carroçaria. O P1 produz 600 kg de downforce, que é cinco vezes mais do que um MP4-12C e perto de um MP4-12C GT3. A única alteração significativa no design em relação ao protótipo foi a introdução das entradas de ar à frente das rodas dianteiras.
O McLaren P1 apresentar uma potência combinada de 916cv e binário de 900Nm, graças a um motor a gasolina 3.8 twin-turbo V8 e a um motor elétrico. O resultado é uma resposta de aceleração imediata através das rotações. A marca britânica conseguiu que as emissões do P1 ficassem abaixo das 200g/km de CO2. Enquanto que o modo elétrico permite uma condução 100% ecológica, as tecnologias DRS e IPAS derivadas da Fórmula 1 ajudam a aumentar a velocidade em linha reta e o aumento de potência instantâneo.
O P1 terá uma produção limitada a 375 unidades em todo o mundo e cada uma irá custar 1 milhão de euros.
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Em relação ao motor a gasolina, a McLaren desenvolveu uma nova versão do já familiar M838T focando-se na otimização da refrigeração e na durabilidade sob cargas mais elevadas. O motor tem ainda uma fundição específica para incorporar o modelo elétrico. Em termos de performance tem 737cv às 7500rpm e 720Nm às 4000rpm. De forma a otimizar a eficiência do motor foram realizados vários testes e desenvolvimentos em termos de lubrificação e líquidos hidráulicos.
Já o motor elétrico foi desenvolvido pela McLaren Electronics e produz 179cv e é exclusivo para o McLaren P1. Graças aos 260Nm de binário imediato, a resposta de aceleração do novo supercarro é melhorada. A McLaren desenvolveu, ainda, um sistema de “boost” IPAS que coloca a potência ao dispor do carro imediatamente.
O motor elétrico foi montado diretamente no motor de combustão com a potência a ser direcionada pela transmissão de dupla embraiagem de sete velocidades para as rodas traseiras.
Outra das vantagens da presença de um motor elétrico é a subida de mudança mais rápida que é conseguida através da aplicação de binário negativo na altura da mudança de velocidade. Isto faz com que as rotações do motor desçam o mais rápida e eficientemente possível para a velocidade do motor necessária, para se fazer a mudança. O motor elétrico conta ainda com um sistema de regeneração de energia no momento da travagem.
A bateria do McLaren pesa 96kg e foi concebida para aumentar a densidade de potência. Devido à grande quantidade de potência distribuída, a marca britânica criou um complexo sistema de refrigeração de forma a garantir a performance e a fiabilidade da bateria. Para além do carregamento através do motor de combustão, o P1 conta ainda com uma tomada que permite carregar a bateria em apenas duas horas.
O McLaren P1 poderá ser conduzido apenas com o motor de combustão, em modo híbrido com a combinação dos dois motores e além disso terá ainda um modo puramente elétrico, o E-mode. Nesta última opção, o P1 não produz quaisquer emissões e pode ser conduzido ao longo de 10km. Quando a bateria tiver esgotada o motor de combustão é ligado automaticamente.
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A potência do McLaren P1 pode ser otimizada e reforçada graças aos dois botões que estão montados no volante e que ativam o DRS (Drag Reduction System) e o IPAS (Instant Power Assist System). Com o sistema Instant Power Assist System (IPAS) ativado, que é semelhante a um sistema de ultrapassagem num carro de corrida, o P1 vai atingir os 100km/h em menos de três segundos, os 200km/h em menos de sete segundos e os 300 km/h em menos de 17 segundos, cinco segundos mais rápido do que o F1.
Quando o condutor ativa o DRS do P1 a asa traseira reduz o seu ângulo de forma a reduzir a resistência aerodinâmica em 23%. O sistema é desativado automaticamente assim que o condutor deixe de premir o botão ou trave.
Já o IPAS permite que a potência do motor elétrico esteja imediatamente disponível.
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McLaren